sexta-feira, 29 de julho de 2016

A APOSENTADORIA BOURNE.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.  

Jason Bourne (Jason Bourne).
Produção estadunidense de 2016.

Direção: Paul Greengrass.

Elenco: Matt Damon, Tommy Lee Jones, Alicia Vikander, Vincent Cassel, Julia Stiles, Riz Ahmed, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 2 do complexo Kinoplex Maceió em 28 de julho de 2016.

Cotação

Nota: 8,0.  

Sinopse: Quinto filme da franquia do ex-agente fodão da C.I.A. Após muitas roubadas em que se meteu no passado, atualmente Jason Bourne (Damon) vive secretamente na Grécia, ganhando a vida como lutador de rua. Num belo dia, ele é procurado pela ex-companheira, Nicky Parsons (Stiles), que toca o dedo na ferida, oferecendo novas informações sobre seu passado nebuloso. Como conseguiu as informações hackeando informações da C.I.A., acaba despertando atenção doo ex-chefe de Bourne, o atual diretor da agência, Robert Dewey (Jones), quer mandá-lo para a terra do pé-junto, mas a novata agente Heather Lee (Vikander), discorda, e acredita que o melhor é tentar trazê-lo de volta ao time de agentes fodões. 

Comentários: O fodão J.B. está de volta com tudo. Não é James Bond, muito menos Jack Bauer, ambos também fodões, mas, Jason Bourne, interpretado por Matt Damon que volta ao personagem, após o hiato de nove anos. Nesse tempo, a franquia tentou tomar novos rumos em 2012, estrelado pelo competente Jeremy Renner, algo que o novo filme caga, ignorando-o totalmente. Realmente, é excelente ver Damon de volta ao personagem, mais uma vez sob a batuta do diretor do segundo e terceiro filme. Mas, particularmente, achei legalzinho o quarto filme (apesar de não ter o mesmo ritmo frenético e qualidade dos três primeiros) e deviam pelo menos trazer uma participação de Renner, que, na minha humilde opinião, mandou muito bem no seu personagem. Mas, enfim, vamos ao que interessa. O  novo filme coloca  a franquia nos trilhos outra vez, mas sem trazer nenhuma novidade (exceto a personagem interpretada pela competente Alicia Vikander, aliás, mérito bem mais da atriz do que do roteiro), sem ousar, limitando-se apenas a repetir o que deu certo na franquia. Tem um roteiro bem elaborado, que amarra bem as pontas soltas dos três primeiros filmes, tem ação e o ritmo frenético típico da franquia, mas, é inegável que fica uma sensação de dejà vu e que ligeiramente o filme deixa a desejar. Enfim, é legal, cumpre a missão de manter o alto nível da franquia, mas, fica claro que já deu o que tinha que dar. Por mais que eu ame a franquia e tenha vibrado em ver Damon de volta ao herói fodão, espero que seja a aposentadoria Borne, pois, estará encerrando em grande estilo.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário