domingo, 20 de janeiro de 2013

COLCHA DE RETALHOS.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. 


A Viagem (Cloud Atlas).
Produção hollywoodiana de 2012.

Direção: Andy e Lana Wachowski e Tom Tyker.

Elenco: Tom Hanks, Halle Berry, Susan Sarandon Hugo Weaving, Hugh Grant, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 6 do Complexo Kinoplex Maceió, em 15 de Janeiro de 2013.

Conceito: 

Nota: 6,5.

Sinopse: Seis tramas, ocorridas em épocas e países diferentes,que de alguma maneira estão conectadas. No século XIX, o advogado escravocrata Adam Ewing (Jim Sturgees) que na volta para casa é salvo pelo escravo fugitivo Autua (David Gvasi)  fazendo uma inusitada amizade com ele. Em 1930, o jovem compositor Robert Frobisher (Ben Whishaw) busca ser reconhecido, ajudando um renomado compositor idoso. Já em 1970, uma jornalista (Halle Berry) arrisca-se para investigar a fundo uma usina nuclear. Em 2012, o dono de uma pequena editora finalmente conhece o sucesso, após um dos seus autores, vivido por Tom Hanks mandar um crítico ferrenho da sua obra prédio abaixo. No futuro não muito distante, a clone Sonmi-451 (Donna Bae), sai da rotina e acaba adquirindo consciência, o que resulta na sua prisão e condenação. E finalmente, no futuro pós-apocalíptico, uma tribo isolada liderada por Zachry (Tom Hanks), ver sua rotina mudar ao receber a visita inesperada de Meronym (Halle Berry), membra de uma tribo mais evoluída, que pede a Zachry para ajudá-la numa jornada.  

Comentários:No final do século passado e início deste, os irmãos Wachowski revolucionaram e entraram para a história do cinema com a trilogia Matrix. Mas, cinco anos depois da conclusão da odisséia de Neo e companhia, os caras, frustraram a todos com a decepcionante adaptação do desenho Speed Racer. Depois de quatro anos do fiasco, os irmãos voltam a ousar com este A Viagem, um filme com roteiro um pouco confuso, já que possui 6 tramas e sem ordem linear entre elas, sendo jogadas na telas. Mesmo assim, os caras conseguiram a proeza de não tornar o filme chato e cansativo, mesmo tendo quase três horas de exibição, e com criatividade prende a nossa atenção e faz a longa duração passar despercebida. O problema está justamente na gênesis, ou seja, a obra adaptada, já que nem todas as tramas são interessantes e a maioria não são bem amarradas. 

Em compensação, a parte técnica é um show a parte. Se não tem os efeitos especiais revolucionários da trilogia Matrix, é a maquiagem que enche os nossos olhos, já que boa parte do elenco interpreta vários personagens distintos, inclusive de sexo e etnia, e na maioria das vezes, estão irreconhecíveis (na imagem ao lado, você confere os personagens vividos no filme pelo eterno Agente Smith da trilogia Matrix, Hugo Weaving), que só reforça a atuação individual de cada ator. Vale a pena atender o aviso exibido após o filme, dizendo para não nos levantamos ainda e conferirmos quem é quem no filme.

A Viagem consegue superar sua trama um tanto confusa e ainda por cima deixá-la mais interessante do que realmente é. Em comparação aos outros filmes dos irmãos Wachowski, não chega a ser uma obra-prima como Matrix, muito menos um fiasco como Speed Racer, apesar da bilheteria regular está tendendo para este. Trata-se de um bom filme, que envolve e prende a atenção, e merece ser conferido atentamente. 

Rick Pinheiro.
Cinéfilo. 

 
Algumas das facetas de Tom Hanks e Halle Berry no filme.
Maquiagem é o grande atrativo do filme. 

 
Mais Berry e Hanks, caracterizados com alguns dos
seus respectivos personagens em A Viagem.

 
Trailer.

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