quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

A PRIMEIRA SESSÃO DE CINEMA DE 2012.

Filmes.
A primeira sessão de cinema de 2012.

Ano novo, costumes velhos. Ao menos no que diz respeito ao amor pela sétima arte e o ritual semanal de ir ao cinema para conferir os novos lançamentos. No ano passado, fiz o desafio de a cada semana assistir e comentar pelo menos um filme novo. Modestamente, desafio cumprindo muito além da expectativa, graças as instalações de novas salas de cinema em minha querida Maceió e a descoberta de um velho costume de vários cinéfilos de assistir filmes pela grande rede. 2012 iniciou e o desafio continua. E já comecei na noite de ontem, quando ao sair do trabalho um pouco mais cedo, cheguei a tempo da sessão das 21:20. Logo de cara a primeira supresa: encarei uma fila imensa, maior até que a inauguração do Complexo Kinoplex Maceió. Felizmente, o atendimento é bastante ágil e em pouco mais de 5 minutos já estava com ingresso em mãos. A outra supresa é que finalmente depois de quase seis meses de inauguração entrei na sala 5 do Complexo, a única que, até então, eu não tinha assistido estado. Mas, as supresas acabam por aqui já que Imortais, filme lançado no último fim de semana, cumpriu o que eu suspeitava ao assistir o trailer.

Antes de opinar sobre o filme e dar minha nota (tentarei, a cada filme comentado, dar uma nota avaliativa, a fim de incrementar um pouquinho a mais as postagens), vamos a trama do filme. Na Grécia antiga, em 1200 e cacetada antes de Cristo, o rei Hiperion (Mickey Rouke), é um tirano cruel, peidado com os deuses, que não mede esforço e peversidade para encontrar o arco de Épiro, para libertar os titãs, inimigos dos deuses. Theseus (Henry Cavill), é um jovem cético, que não sabe que tem como tutor o próprio Zeus (Luke Evans), que lhe aparece na forma de um ancião (John Hurt). O carinha tá pouco se lixando para esta guerra que envolve homens, deuses e titãs, até que sua aldeia é invadida pelo tirano, que mata sua mãe e o prende. No cativeiro, ele conhece uma jovem sacerdotisa vidente (a lindíssima Freida Pinto, tão colírio para os olhos que nos faz ignorar este nome horrendo e de duplo sentido) que previu que ele é o único capaz de deter o terrível vilão.

Apesar de ter os mesmo produtores do excepcional 300, Imortais está mais para o decepcionante Fúria de Titãs,  e segue sua cartilha, em todos os sentidos, principalmente, no quase inexistente 3D (em alguns momentos, este blogueiro tirou os óculos e não fez nenhuma diferença.). A começar que, ao contrário da saga do rei espartano que tinha na direção ninguém menos que o talentoso Zack Snyder, aqui quem dirige é o quase desconhecido Tarsem Singh, em seu terceiro filme (o mais conhecido é o entediante A Cela, com Jennifer Lopez), que até se esforça no visual, mas, o resultado é fustrante. Culpa do roteiro é fraquinho, que não empolga e nos cativa. Nem mesmo o herói central consegue a empatia do público. Já as interpretações, são razoáveis, mesmo com o roteiro não ajudando. Destaque apenas para Mickey Rouke, que rouba a cena e arrebenta como o vilão, e o veterano John Hurt, que mesmo aparecendo pouco, dar conta do recado. Sem sombra de dúvida, Rourke e os efeitos especiais são os únicos atrativos do filme.

Com enredo que deixa bastante a desejar, mas com um visual caprichado e ótimas atuações de Rourke e Hurt, Imortais é um filminho razoável que nada acrescenta ao gênero e só não causa sono, por causa dos seus efeitos especiais de cair o queixo. Apenas por seus poucos méritos é que recebe deste blogueiro a nota 5,0. Em síntese, uma aventura bobinha, que foge completamente a mitologia grega, mas que dar para encarar numa boa, se você não for com grandes expectativas, como foi o caso deste blogueiro que desde que viu o trailer, não levou muita fé nesta aventura.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.

Freida Pinto como Phaedra.
Ela e os efeitos especias são deleite para os nossos olhos.


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