= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco. / = (Preciso mesmo dizer?).
Jorge da Capadócia.
Produção brasileira de 2024.
Direção: Alexandre Machafer.
Elenco: Alexandre Machafer, Roberto Bomtempo, Cyria Coentro, Ricardo Soares, Miriam Freeland, Ronney Villela, Antonio Gonzalez, Adriano Garib, Charles Paraventi, Augusto Garcia, Silvio Mattos, Robson Maia, Milton Lacerda, Louise Clós, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Kinoplex Maceió em 21 de abril de 2024.
Sinopse: Baseado em fatos. No ano 303, após sair vitorioso numa batalha, o soldado do exército romano Jorge (Machafer) é promovido à capitão. Mas, sequer tem tempo para comemorar, já que imperador Diocleciano (Bomtempo), ordena uma perseguição ferrenha aos cristãos, fé que ele professa. Entre o dever e sua crença, Jorge acaba tendo que tomar uma decisão que muda para sempre sua vida.
Comentários: Um dos santos mais populares entre os católicos, que também é celebrado em religiões de matriz africana, São Jorge ganha uma cinebiografia tupiniquim, que acaba de chegar aos cinemas, dias antes em que os católicos celebram sua memória (no caso, na próxima terça-feira, 23 de abril). Dirigido, produzido e estrelado por Alexandre Machafer, o filme é uma produção caprichadíssima, que realiza uma eficiente reconstituição de época, algo muito valorizado pela fotografia que enche os nossos olhos principalmente, pelos cenários naturais da Turquia, onde o filme teve algumas locações. O roteiro satisfatório é o ponto fraco, mas, não compromete, já que é entregue para nós um bom e envolvente filme épico, que vale a pena ser conferido. Cotação: / Nota: 7,5.
= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco. / = (Preciso mesmo dizer?).
Abigail.
Produção irlandesa, estadunidense e canadense de 2024.
Direção: Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett.
Elenco: Melissa Barrera, Dan Stevens, Kathryn Newton, William Catlett, Kevin Durand, Angus Cloud, Alisha Weir, Giancarlo Esposito e Matthew Goode.
Blogueiro assistiu na sala 6 do complexo Cinesystem Maceió em 19 de abril de 2024.
Sinopse: Uma quadrilha é formada por um misterioso homem (Esposito) para sequestrar uma menina riquinha (Weir) e mantê-la no cativeiro por 24 horas. Uma tarefa fácil, se o inesperado não acontecesse: eles é que acabam se tornando reféns de algo mortalmente aterrorizante.
Comentários: Realmente é uma pena que a campanha do filme tenha revelado logo de cara na própria sinopse oficial e nos trailers o que a personagem de fato é, já que a dupla de diretores (a mesma responsável pelos dois últimos Pânico) construiu todo climão de suspense para que a gente fosse pego de surpresa junto com os personagens. Mas, o que eu considero uma grande pisada de bola da galera do marketing que afetou a nossa experiência, acabou não impedindo que Abigail seja uma das grandes surpresas do ano. Isso porque a dupla de diretores aproveita o satisfatório roteiro que tem em mãos para entregar um divertidíssimo terrir (subgênero do terror que o mescla com comédia), bem à moda antiga, com bastante gore. Com todo potencial para ser o pontapé inicial de uma franquia, algo claramente escancara uma deixa para que role pelo menos outro filme, quem curte um bom e divertido terror descerebrado e descompromissado, tem aqui uma boa opção. Cotação: / Nota: 7,0.
= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco. / = (Preciso mesmo dizer?).
Guerra Civil (Civil War).
Produção estadunidense e britânica de 2024.
Direção: Alex Garland.
Elenco: Kirsten Dunst, Wagner Moura, Cailee Spaeny, Stephen McKinley Henderson, Sonoya Mizuno, Jefferson White, Nelson Lee, Karl Glusman, Jin Ha, Jojo T. Gibbs, Justin James Boykin, James Yaegashi, Evan Lai, Greg Hill, Nick Offerman, Jesse Plemons (não creditado), entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 8 do complexo Cinesystem Maceió em 18 de abril de 2024.
Sinopse: Num futuro não muito distante os Estados Unidos está sofrendo um terrível conflito interno por causa de um presidente tirano (Offerman). No meio deste caos, a experiente fotojornalista Lee Smith (Dunst) e seu parça jornalista Joel (Moura) resolvem cair na estrada até Washington a fim de entrevistar o tirano antes dele ser deposto na marra. A dupla encara uma jornada perigosa, levando de carona um experiente jornalista (Henderson) e uma novata fotojornalista (Spaeny), que pretende seguir os passos de Lee na carreira.
Comentários: Primeiramente, ignore o tosco e nada ver título desta postagem. Tão logo que fiquei sabendo que o nosso compatriota Wagner Moura iria atuar num filme hollywoodiano com um nome que remete o subtítulo de um certo filme de super-herói, o meu lado 6º ano veio à tona. E é justamente a presença do ator, que como todo mundo sabe é um militante esquerdista de carteirinha, somada a fase chata de dominação woke que vive Hollywood, que me fez duvidar da afirmação do paparicado diretor e roteirista de Alex Garland, que Guerra Civil seria um filme apolítico. De fato, o cara cumpriu o que prometeu, o que dar a críticos e jornalistas puxarem a sardinha para o lado político em defende, como por exemplo, o crítico Dalenogare, que malandramente sapecou o termo "Fascista" ao falar a sinopse do filme no vídeo que faz o review.
Com uma direção habilidosa, Garland entrega um interessante e envolvente road movie, aproveitando bem o roteiro satisfatório que escreveu, e o elenco talentoso que tem à disposição. Além disso, aproveita bem o orçamento US$ 50 milhões, que pode ser pouco para os padrões dos blockbusters mas que simplesmente é o maior orçamento até então de uma produção da bajuladíssima A24, numa ótima parte técnica (principalmente o som), que simplesmente é impecável. Com tudo isso, Guerra Civil acaba sendo um bom filme, que está muito mais preocupado em homenagear os jornalistas que arriscam suas vidas para cobrirem conflitos ao invés de militar. Convenhamos que é um feito e tanto para os dias de hoje. Vale a conferida. Cotação: / Nota: 6,5.
= (Preciso mesmo dizer?).
