quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

OS PRIMEIROS FRUTOS DA PARCERIA SANDLER E NETFLIX.

Sem dúvida nenhuma, Adam Sandler é um cara que divide opiniões. A maior parte da crítica detesta seus filmes, a galera do Framboesa ama listá-lo entre os pior dos piores, parte do público ama seus filmes - a ponto de só na Netflix, os assinantes passarem meio bilhão de horas assistindo seus filmes -, parte abomina a ponto de fazer coro de ódio junto com os críticos. Controvérsias à parte, o fato é que Sandler foi o primeiro astro hollywoodiano a fechar um contrato, em 2014, para quatro produções originais do serviço de streaming, que foi renovado para mais quatro filmes no ano passado. Gostando ou não do humor rasteiro, bobo, com piadas de baixo escalão, e da repetição exaustiva da fórmula e dos parças que marcam presença, o fato é que o cara está na ativa e fazendo sucesso na Netflix com três filmes (o quarto chega em 27 de abril), e um fora do contrato, que está disponível e, por incrível que pareça, vem arrancando elogios dos críticos para Sandler. Nesta postagem, iremos comentar justamente os três primeiros filmes da parceria  que, gostando ou não, está dando certo. Como sempre, vale lembrar que aqui está opinião de um cara simples do povão e não de um crítico especializado, portanto, trata-se de uma opinião pessoal. 

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

The Ridiculuos 6.
Produção estadunidense de 2015.

Direção: Frank Coraci.

Elenco: Adam Sandler, Terry Crews, Jorge Garcia, Taylor Lautner, Rob Schneider, Luke Wilson, Will Forte, Steve Zahn, Harvey Keitel, Nick Nolte, Whitney Cummings, Jon Loritz, Danny Trejo, David Spade, Nick Swardson, Vanilla Ice, Steve Buscemi, John Turturro, entre outros.

Blogueiro assistiu online (Netflix) em 29 de janeiro de 2018.

Cotação

Nota: 7,0.

Sinopse: Criado por índios desde a morte da mãe, recebendo o nome de Faca Branca, Tommy (Sandler) um belo dia recebe a visita de seu pai, o fora-da-lei Frank Stockburn (Nolte), que lhe revela que está nas últimas e que tem uma bolada de dinheiro que deixará para ele. Mas, a reunião familiar é interrompida, quando o parceiro de Frank, Cícero (Trejo), chega a tribo e o sequestra para que o leve onde está a grana. Querendo salvar o pai que acabou de conhecer, Tommy parte para salvá-lo, e durante a jornada descobre que não é filho único por parte de pai.

Comentários: Paródia do gênero faroeste que a crítica amou odiar e descer o pau, sendo considerado um dos piores filmes do astro. Particularmente, gostei desta bobagem e até me divertir dando algumas risadas com este filminho a la Sandler, que conta com roteiro fraco, mas, que foi salvo por algumas boas piadas e, principalmente, pelo seu elenco, claramente se divertindo fazendo essa besteira. Quem curte o estilo de humor de Sandler, com certeza, está bem servido. 


Zerando a Vida (The Do-Over).
Produção estadunidense de 2016.

Direção: Steve Brill.

ElencoAdam Sandler, David Spade, Paula Patton, Kathryn Halm, Nick Swardson, Sean Astin, Michael Chiklis, entre outros.

Blogueiro assistiu online (Netflix) em 30 de janeiro de 2018.

Cotação

Nota: 4,5.

Sinopse: Charlie (Spade) é um cara fodidão, fracassado, que tem uma vidinha medíocre. Tudo muda quando seu velho amigo de infância e adolescência, Max (Sandler), que inventa de forjar sua própria morte e do amigo. Só que eles assumem a identidade de dois caras que estavam na mira da bandidagem e partiram desta para melhor por assassinos profissionais, que ao saberem que "os defuntos voltaram da terra do pé-junto", vão atrás deles para terminar o serviço.

Comentários: Realmente, por mais que goste do humor abestalhado de Sandler, fica complicado encarar esse filme que tem até uma premissa interessante e tinha tudo para ser bom. O grande problema aqui é o fraco roteiro e sua execução, gerando um filminho chatinho, insosso, com ação medíocre e praticamente sem graça, já que quase nenhuma piada funciona. Decepcionante, desperdiço de uma boa ideia, que resultou no desperdiço do nosso tempo.


Sandy Wexler.
Produção estadunidense de 2017.

Direção: Steve Brill.

Elenco: Adam Sandler, Jennifer Hudson, Kevin James, Terry Crews, Rob Schneider, Colin Quinn, Lamorne Morris, Jane Seymour, Luis Guzman, Arsenio Hall, Quincy Jones, Eugenio Derbez, Mike Judge, Chris Rock, Paul Shore, David Spade, Vanilla Ice, Jay Leno, entre outros.

Blogueiro assistiu online (Netflix) em 31 de janeiro de 2017.

Cotação

Nota: 6,5.

Sinopse: A trama se passa em 1994, e gira em torno Sandy Wexler (Sandler), um fodidão empresário de artistas em Hollywood, que sobrevive tentando levar ao estrelato artistas medíocres. Uma bela tarde, ele ver a jovem cantora Courtney Clarke (Hudson), numa pequena apresentação num parque, e a convida para empresariar sua carreira. Com nato talento, Courtney é a primeira cliente de Sandy com potencial alcançar o estrelato, algo que conseguirá com sua ajuda. Mas, ele inventa de se apaixonar por ela.

Comentários: Outra ideia simples, nada de inédita, porém, interessante, que é desperdiçada. Neste caso, o estrago não é tão grande, pois temos um filme com um roteiro satisfatório, e com Sandler claramente bancando o Jerry Lewis com sua atuação até eficiente, mas, ligeiramente irritante. O que ferra é a absurda duração de quase duas horas e dez minutos - que, convenhamos, não se aplica a o sub-gênero comédia romântica -, resultando, obviamente, em muito enchimento de linguiça, totalmente desnecessários, que estica exageradamente a trama. Por pouquinho mesmo não estraga o resultado final por completo, conseguindo ser um filminho legalzinho mas nada de memorável.


Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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