quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

TOP 10: SE FOR PARA FAZER MERDA, É MELHOR SE APOSENTAR.

Não é nada fácil manter uma carreira respeitável em qualquer profissão. E quando se trata de atores e atrizes aparentemente a dificuldade ainda é maior. Todo bom astro que se preze tem sempre algumas cagadas em sua filmografia. Nenhum astro por mais competente que seja consegue só fazer boas escolhas. Alguns, inclusive, fazem várias escolhas ruins que deveriam pensar urgentemente em se aposentarem e assim, salvar suas filmografias de tanta bombas. Nesta postagem iremos abordar justamente isso, listando dez astros que particularmente eu curto, que na última década vêm fazendo escolhas desfavoráveis em suas respectivas carreiras, que seriam melhor para eles, se aposentarem, ao invés de queimarem seus filmes (inclusive, se morassem no Brasil, alguns têm idade e até tempo para se aposentarem, como vocês verão). Como bônus, traremos dois astros que precisam urgentemente se aposentarem de personagens.

10. Harrison Ford.
Idade: 75 anos.
Tempo de contribuição: 47 anos.

Iniciamos nossa lista com um dos maiores astros da sétima arte, que está com um pé na aposentadoria. Quem precisa de uma merda de Oscar quando emplacou vários personagens na lista dos mais icônicos da sétima. Com inegáveis serviços prestados à sétima arte, Ford pode se aposentar tranquilamente. Na última década, fez trabalhos de poucos relevâncias com exceção apenas de voltar a viver três dos seus personagens icônicos em Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal, Star Wars - O Despertar da Força e Blade Runner 2049. Por enquanto, seu próximo trabalho planejado é o quinto filme da franquia Indiana Jones. Bem que poderia ser uma despedida digna tanto do astro como do personagem, contanto que seja bem roteirizada e sem final trágico para o personagem.

9. Tom Hanks.
Idade: 61 anos.
Tempo de contribuição: 39 anos.

Outro astro que se aposentar hoje, além de fazer muito falta, pelo menos deixou sua marca na sétima arte. Com dois Oscar na estante (o terceiro só não veio por pura sacanagem dos membros da Academia), o problema do talentoso e versátil ator é que suas escolhas atualmente são inconstantes. Para cada escolha boa, vem péssimas como Larry Crowne, Negócio das ArábiasO Círculo, sem falar nas adaptações equivocadas dos livros do autor Dan Brown. Então, se for para fazer merdas como essas, é melhor encerrar em grande estilo, com um bom filme, sendo um dos poucos astros que se aposentam bem saindo por cima da carne seca.

8. Adam Sandler.
Idade: 51 anos.
Tempo de contribuição: 32 anos.

Astro do humor que muita gente ama odiar, e que para muitos, deveria está no topo da nossa lista. Realmente, não tenho nada contra os filmes do cara, que recentemente deu uma virada em sua carreira, fazendo uma parceria com a gigante Netflix. Para mim, o único problema é, com raríssimas exceções, não sair da mesmice, preferindo ficar na zona de conforto ao ousar ainda mais. A parceria com a gigante do streaming poderia muito bem ser uma renovação na sua carreira ou um encerramento digno. Seja qual for o rumo que será tomado, que pelo menos a criatividade voltar a rolar.

7Wesley Snipes.
Idade: 55 anos.
Tempo de contribuição: 31 anos.

De ator com presença marcantes nos filmes do então cultuadíssimo diretor Spike Lee à astro de filmes de ação B, lançados diretamente em home vídeo. Entre um e outro, Snipes teve seu personagem mais marcante, o herói dos quadrinhos Blade, e foi parar no xilindró por sonegação de impostos. Após a pena, só teve como marcante uma participação no último filme da trilogia que reúne os maiores brucutus do cinema de ação, Os Mercenários 3. Do jeito que está, fazendo filminhos de ação B que quase ninguém ver, acredito que a solução para Snipes seja aproveitar a onda dos filmes de super-heróis estarem em alta, voltar a viver Blade, nem que seja para se aposentar em grande estilo.

6. Bruce Willis.
Idade: 62 anos.
Tempo de contribuição: 45 anos.

Para ser sincero, Willis é um cara que aparentemente não deve se aposentar tão cedo, pois, mesmo sessentão e ter tido um pré-infarto uns dias desse, o cara vem emendando um projeto atrás do outro.  E justamente este é o grande problema do astro, que este ano completa trinta anos do estouro de sua carreira no primeiro Duro de Matar, a quantidade exagerada de filmes, a maioria ignorável e que não sai da mesmice. Realmente, é bom o astro pisar no freio urgentemente, escolher criteriosamente seus projetos e não topando fazer qualquer porcaria. Do contrário, é melhor aproveitar sua próxima parceria com o diretor M. Night Shyamalan, onde retornará como o inquebrável David Dunn, para se aposentar em grande estilo.

5. Jean-Claude Van Damme.
Idade: 57 anos.
Tempo de contribuição: 34 anos.

Assim como Willis, o baixinho belga este ano completa trinta anos do seu estouro como astro em O Grande Dragão Branco. Os problemas na carreira começaram já na segunda metade dos anos 1990, época em que era um dos grandes astros do gênero de ação em produções hollywoodianas, inventando de se meter com drogas. A partir de então, sua carreira despencou, e mesmo recuperado do vício, andou fazendo a merda de recusar propostas irrecusáveis que seriam chances da sua volta por cima, apenas por pura vaidade, mas, não impedindo de fazer uma bomba ignorada atrás da outra. Atualmente, estrelando a série da Amazon, Jean-Claude Van Johnson, e prestes a estrear mais um filminho B ao lado do parceirão Dolph Lundgren, uma aposentadoria evitaria mais bombas na sua filmografia repleta de contribuições ao gênero de ação e ao sub-gênero das artes marcias.

4. Arnold Schwarzenegger.
Idade: 70 anos.
Tempo de contribuição: 48 anos.

O caso de Arnoldão é um pouquinho mais grave. Assim como o baixinho belga, o brucutu austríaco também se auto-sabotou por péssimas escolhas, a principal delas por ter dado um tempo na carreira artística para se dedicar a política, governando a Califórnia. Agora, o astro corre atrás do tempo perdido, mas, sem o mesmo brilho das antigas, que o tornaram um dos maiores astros de ação de todos os tempos. Com exceção das parcerias, ironicamente, com Sylvester Stallone, seu rival de bilheterias nas segunda metade dos anos 1980 e primeira dos anos 1990, e do controverso O Exterminador do Futuro: Gênesis, Arnoldão vem emplacando uma bomba atrás de outra, mais constrangedora que a outra. É inegável a persistência do astro em salvar sua carreira, e até tenta se renovar. Mas, do jeito que está, a aposentadoria seja a solução.

3. Robert De Niro.
Idade: 74 anos.
Tempo de contribuição: 54 anos.

É triste ainda e inacreditável é ver um grande ator com De Niro, com atuações memoráveis em clássicos como O Poderoso Chefão 2, Taxi Driver, Touro Indomável, Os Intocáveis, Cabo do Medo e tanto outros, venha atuando em filminhos que se não são ruins, não estão altura do seu indiscutível talento. O pior que isso vem acontecendo há décadas. Assim com Ford, Hanks e Schwarzenegger, De Niro não precisa provar nada a ninguém, tem contribuições importantíssimas e marcantes na sétima arte. Uma aposentadoria seria muito mais honrosa do que atuações constrangedoras como em Tirando o Atraso, que nada contribuem ao seu impecável currículo. E seu próximo filme, que marca o retorno da sua parceria com o diretor Martin Scorsese, é uma excelente oportunidade para encerrar a carreira com chave de ouro.

2. Nicolas Cage.
Idade: 54 anos.
Tempo de contribuição: 37 anos.

De astro promissor, com ápice da carreira na segunda metade dos anos 1990, período onde ganhou um Oscar e fez seus melhores filmes, principalmente no gênero da ação, Cage virou motivo de piadas na grande rede. Isso por sua falta de atuação, na maioria das vezes, canastrice no piloto automático, que só piorar por emendar um filminho esquecível atrás de outro, chegando a absurda média de lançar quatro filmes por ano, provando na prática que quantidade não é qualidade, servindo de alerta para Dwayne Johnson e o nosso Leandro Hassum, que este ano lançarão quatro filmes, cada. Assim como Schwarzenegger, Cage está tentando sair da mesmice, emigrando para o cinema independente. Mas, realmente, acredito que o estrago já foi feito, e uma aposentadoria seria uma decisão mais acertada.

1. Steven Seagal.
Idade: 65 anos.
Tempo de contribuição: 29 anos.

Há trinta anos, Seagal foi lançado no rol dos astros icônicos do gênero de ação, debutando em Nico: Acima da Lei, seguido de outros bons filmes que marcaram o gênero. Rede da Corrupção seria o filme da volta por cima na carreira de Seagal, mas, deveria ter sido sua aposentadoria precoce em grande estilo. Outra boa chance de se aposentar de forma honrosa foi dada pelo diretor Robert Rodriguez em Machete, mas, ao invés de aproveitá-la, continuou sua carreira constrangedora em ritmo acelerado, emendando uma merda atrás na outra, tanto em filminhos de ação classe C esquecíveis lançados diretamente em home vídeo e também filminhos e séries também esquecíveis. Para piorar, o cara está totalmente fora de forma, totalmente ridículo nas cenas de ação onde só consegue mover os braços, somado a sua total falta de empatia e talento dramático. Se todos desta lista, tem chances, mesmo que remotas, de surpreende com uma virada em suas respectivas carreira, o caso de Seagal é irreversível, só restando mesmo a aposentadoria imediata.

BÔNUS: APOSENTADORIA DOS PERSONAGENS JÁ!

Daniel Craig como James Bond.

Indiscutivelmente, Craig é um dos melhores Bond da franquia e deixou sua marca nesta, com três dos melhores filmes. Após falar umas merdas do tipo que estava cansado de viver o personagem, infelizmente, voltou atrás, confirmado no próximo filme. Digo infelizmente, pois, além de acreditar que seu círculo, tenha se fechado muito bem com 007 Contra Spectre, ainda tem o fato de sua decisão atrapalhar a escolha do próximo Bond, como por exemplo, o meu favorito, Idris Elba, que, se for mesmo confirmado no papel, vai pegar o personagem um pouco envelhecido para vivê-lo. Mas, pensando bem... Se for para evitar que a ideia ridiculamente absurda que Bond seja uma mulher, é melhor deixar Craig se aposentar na carreira vivendo o personagem numa versão geriátrica até quando esquecerem essa ideia idiota.

Jennifer Lawrence como Mística.

Outra que andou falando merda sobre a personagem, reclamando da pintura azul (Porra! Assinou o contrato sabendo que a personagem era assim), mas, que infelizmente, também voltou atrás. Uma pena e tanto, já que ao contrário de Craig como Bond, a cada filme, a estrelinha queridinha de Hollywood, estraga a personagem, tanto por passar maior parte do tempo exibindo sua beleza natural branquela, como também pelo foco exagerado dada a personagem, por ser interpretada por ela. Que saudades de Rebecca Ronjim dos três primeiros X-Men, essa sim, uma atriz sem frescura, que até hoje, é a melhor Mística das telonas. Aproveitando o gancho, além da personagem, Lawrence deveria aposentar também sua parceria com Bradley Coooper, pois já deu o que tinha que dar.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

MERDA DO MÊS: FEVEREIRO/2018.


E também não tivermos surpresa no nosso nada honroso e cheiroso título. Conforme o esperado, Cinquenta Tons de Liberdade, disparadamente, é o pior filme do mês, e até agora, do ano. Contrariando a teoria que "pior que está não fica" o terceiro e último filme da franquia calcinha piora tudo, conseguindo a proeza de ser pior que seus antecessores. Uma pena que esse lixo ainda esteja ocupando as salas de cinemas, impedindo, por exemplo, que títulos como o nacional Pela Janela e o indicado ao Oscar Trama Fantasma, cheguem aos cinemas alagoanos. Mas, o consolo é que estamos livres desta bosta de trilogia calcinha que mais uma vez figura como a merda do mês. Já vai tarde!

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

FILME DO MÊS: FEVEREIRO/2018.


E chegamos ao final de mais um mês, o segundo do ano, o que só confirma que o tempo não para e passa muito depressa. Como de costume, destacamos o nosso filme do mês, desta vez, sem nenhuma surpresa. Ou será que alguém duvidaria que um filme de super-heróis da Marvel não iria ficar com o nosso título? E como sempre, merecidamente, já que Pantera Negra é um filmaço que vai além do esperado, liderando com folga, reinado absoluto e isolado durante todo mês. Juntando liberdade criativa dada à direção com o padrão Marvel de qualidade, o resultado é um filmaço que muito mais de ser o nosso filme do mês, está entre os cinco melhores da Marvel. Haja coração para esperar por Vingadores: Guerra Infinita!

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

PEQUENA FÁBULA INTERESSANTE.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Pequena Grande Vida (Downsizing).
Produção estadunidense de 2017.

Direção: Alexander Payne.

Elenco: Matt Damon, Christoph Waltz, Hong Chau, Jason Sudeikis, Kristen Wiig, Udo Kier, Neil Patrick Harris, Laura Dern, Joaquim de Almeida, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Kinoplex Maceió em 26 de fevereiro de 2018.

Cotação

Nota: 6,5.

Sinopse: Um grupo de cientistas norueguenses surpreende o mundo e a comunidade científica, ao anunciar, como solução para resolver a super-população do mundo que está ferrando com o nosso planeta, a redução de tamanho por um processo irreversível. Cinco anos depois, Paul Safranek (Damon), um terapeuta ocupacional que tem uma vidinha entendiante, ao lado de sua esposa, Audrey (Wiig), e que está na pindaíba, se empolga ao ver um amigo dos tempos de colégios, Dave (Sudeikis), que junto com sua esposa passaram pelo processo e estão felizes. Somado  ao fato do dinheiro baixo deles ser uma fortuna no mundo miniatura, ele convence sua esposa a mudarem radicalmente de vida. Ela aceita, e juntos irão fazer o processo de miniaturização que é definitivo. Mas, ela acaba dando para atrás, ao contrário de Paul, que terá que sozinho encarar o novo estilo de vida. 

Comentários: Não é de hoje que reclamo que os distribuidores e os exibidores devem pegar mais leve evivatro bombardeamento de trailers, afinal, nem todos são realmente bons e empolgantes a ponto de não serem enjoativos. Sem falar que o público não é só de pessoas que vão ao cinema de vez em quando, mas, existem também os cinéfilos, com este blogueiro, que marcam presença toda semana. Ao assistir pela primeira vez o trailer deste filme estrelado por Matt Damon, a cerca de dois meses, até me animei, mas, acabei desanimando e até criando repulsa pelo filme de tanto ser bombardeado - quase todas as vezes que fui ao cinema de dezembro até agora, como também pelo Facebook -  pelos trailers (principalmente o trailer 2) deste filme, a ponto de já em dezembro criar o título desta postagem como "Pequena Grande Bosta", que acabou não sendo usado pois cometeria uma grande injustiça. Tudo bem que não é nenhuma obra-prima. Mas, o filme não é tão ruim como andam dizendo, tem até um roteiro satisfatório que trabalha bem essa pequena fábula moderna, até derrapar feio na última meia-hora, momento que a história torna-se chatinha e babaca ao extremo, o que reduziu drasticamente a qualidade do filme. Enfim, não chega a ser a grande bosta que daria título a esta postagem, nem que boa parte dos cinéfilos vem comentando nas postagens da Paramount Brasil no Facebook. Um filminho legalzinho, curioso, que mantém a atenção e a diversão durante suas primeiras uma hora e meia 

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.



RAINHA DA JOGATINA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

A Grande Jogada (Molly's Game).
Produção estadunidense e chinesa de 2017.

Direção: Aaron Sorkin.

Elenco: Jessica Chastain, Idris Elba, Kevin Costner, Michael Cera, Jeremy Strong, Chris O'Dowd, Bill Camp, Brian d'Arcy James, Samantha Isler, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 6 do complexo Kinoplex Maceió em 26 de fevereiro de 2018.

Cotação

Nota: 7,0.

Sinopse: Baseado em fatos. Molly Bloom (Chastain) é um esquiadora que devido a um acidente, perde a chance da vida dela em competir nas Olimpíadas, o que a faz chutar o bau da barraca, largando os estudos universitários e indo trabalhar como garçonete em Los Angeles. Num belo dia no trampo, ela conhece Dean Keith (Strong), que a contrata como sua assistente e, posteriormente, lhe ajudar na organização de jogos de poker clandestinos que ele organiza. Ela se empolga, aprende as manhas, e passa a organizar sua própria jogatina clandestina.

Comentários: Mais um filme sobre jogos de azar e trapaças com elenco estrelar, desta vez, inspirado numa história real. Trata-se de um bom drama, com roteiro satisfatório, que traz uma história interessante, que ganha forças graças principalmente a brilhante atuação de Jessica Chastain, que injustamente foi ignorada pelos membros da Academia. Um filme interessante que vale a conferida. 

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.