segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

TROCA-TROCA DE VERÃO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Me Chame Pelo Seu Nome (Call Me By Your Name).
Produção francesa, italiana, estadunidense e brasileira de 2017.

Direção: Luca Guadagnino.

Elenco: Armie Hammer, Timothèe Chalamet, Michael Stuhlbarg, Amira Casar, Esther Garrel, Victoire Du Bois, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Cinesystem Maceió em 29 de janeiro de 2018.

Cotação

Nota: 6,0.

Sinopse: Baseado no romance homônimo do escritor egípcio André Aciman. No verão de 1983, o adolescente Elio (Chalamet) está de férias na casa de campo da família curtindo um puta tédio. Tudo muda com a chegada de Oliver (Hammer), acadêmico que vem ajudar seu pai (Stuhlbarg), um renomado especialista na cultura greco-romana, numa pesquisa. Os dois acabam se dando bem demais da conta, se tornando mais do que amigos.

Comentários: Para ser sincero, já fazem alguns anos que não tenho tanto interesse no Oscar. Por mais que tentem dar um de moderninhos e diversificados, os membros da Academia continuam - com raríssimas exceções (esse ano, a exceção é Corra!, que, infelizmente, será mais um filme realmente bom que saíra com mãos abanando da cerimônia) - indicando filmes que na minha humilde opinião, não são tão bons assim, muito menos inesquecíveis. Ainda sendo mais sincero, não estava nem um pouco interessado em assistir esse filme de um gênero que eu abomino (romance) e só encarei justamente pela porra da indicação ao Oscar na categoria Melhor Filme. E admito que fui surpreendido, já que o filme conta com um bom roteiro que trabalha bem a história, com todo respeito ao delicado tema, sem pressa, nem apelando para as armadilhas do gênero romântico do dramalhão e da melosidade, que ganha força com as ótimas atuações, sobretudo da dupla de protagonista. Mas, erra na mão em esticar demais a duração (são mais de duas horas e dez minutos, que deveriam muito bem ser reduzidas em pelo menos meia-hora, sem causar prejuízo ao enredo). Enfim, um bom filme, consideravelmente acima da média do gênero, mas, nada de extraordinário e impactante que mereça concorrer a Melhor Filme. Fica a sensação (ao menos para mim, já que a crítica vem rasgando elogios ao filme) que a indicação é apenas para se ter um representante da causa gay nos indicados a principal categoria.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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