quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

MERDA DO MÊS: JANEIRO/2018.

Começamos bem o ano que promete ser ótimo para nós cinéfilos, já que pelo menos não assistir nenhum filme ruim que chegou aos cinemas no primeiro mês do ano. Quem decepcionou, foi a Netflix, e em dose dupla com Vende-se Esta Casa e Fútil e Inútil. Mas, como criamos esse título nada honroso para eleger a merda que assistimos na telonas, as duas bombas do serviço de streaming escapam de recebê-lo, e nós escapamos este mês de gastar tempo e grana numa sala de cinema, assistindo alguma merda. Mas, nada de nos animarmos, pois, fevereiro promete que, infelizmente, teremos uma merda das grandes nas telonas.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

FILME DO MÊS: JANEIRO/2018.


Mal começamos o ano e já estamos chegando ao fim do primeiro mês. Como já é de costume, sempre escolhemos aquele filme que foi o melhor visto nos cinemas durante o mês. E de cara, tivemos uma agradabilíssima surpresa. Nem uma mega-produção hollywoodiana, nem um filme nacional. O primeiro filme do mês de 2018 vem do outro lado do mundo. Trata-se de O Motorista de Táxi, um filmaço sul-coreano baseado em fatos, que flerta com diversos gêneros, se saindo bem em todos, nos proporcionando um misto de emoções, garantindo merecidamente nosso primeiro título do ano de filme do mês.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

TÍTULO QUE DEFINE PERFEITAMENTE O FILME.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Fútil e Inútil (A Futile and Stupid Gesture).
Produção estadunidense de 2018.

Direção: David Wain.

Elenco: Will Forte, Domhall Gleeson, Martin Mill, Neil Casey, Jon Daly, Nelson Franklin, John Gemberling, Seth Green, Ed Helms, Annette O' Toole, entre outros.

Blogueiro assistiu online (Netflix) em 31 de janeiro de 2018.

Cotação

Nota: 4,0.

Sinopse: Baseado em fatos da vida de Douglas Kenney, um dos criadores da revista de humor National Lampoon. Nos anos de 1970, após se formarem em Haward, os amigos Doug (Forte) e Henry (Gleeson) vão de editora em editora para que a revista de humor que eles publicavam na faculdade seja criada para o grande público. Com muita insistência, eles conseguem, e com pouco tempo, a revista adquire uma grande sucesso, gerando um programa de rádio, discos e, posteriormente, os filmes Clube dos Cafajestes e Clube dos Pilantras. Mas, ao mesmo tempo que obtém o sucesso, Doug vai aos poucos destruindo sua vida.

Comentários: Que porra está acontecendo com a Netflix? Outra produção original ruim chega ao serviço de streaming em menos de uma semana. Desta vez é esta cinebiografia que não se leva a sério em nenhum momento, e que por isso tem uma premissa interessantíssima, e tinha tudo para ser um filme inovador, que saísse da mesmice do sub-gênero. Infelizmente isso não ocorre, já que a bom premissa é estragada pelo péssimo roteiro que não consegue nem ser uma cinebiografia, muito menos uma comédia já que praticamente sem graça. Nunca na história deste blog um título de uma produção a definiu tão bem como aqui. Enfim, outra cagada feia da Netflix que começa a nos deixar preocupados.    

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

AULA DE COMO SE FAZER UMA BOA SÉRIE.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Merlí (Merlí) - 1ª e 2ª Temporadas.
Produção espanhola de 2015 e 2016.

Direção: Eduard Cortés.

Elenco: Francesc Orella, David Solans, Pau Durà, Pere Ponce, Ana M. Barbany, Marta Marco, Carlos Cuervas, entre outros.

Blogueiro assistiu online (Netfilx) entre os dias 08 à 19 de janeiro (1ª temporada) e de 19 à 30 de janeiro de 2018.

Cotação (1ª temporada) /  (2ª temporada).

Nota: 9,0 (1ª temporada) e 8,0 (2ª temporada).

Sinopse: Merlí Bergeron (Orella) é um professor de filosofia que está desempregado, foi despejado do seu apartamento e vai morar com sua mãe (Barbany), que ainda tem que cuidar do filho adolescente, Bruno (Solans), com quem não tem uma relação nada amistosa, vai morar com ele. Merlí acaba arrumando emprego justamente na escola onde Bruno estuda, e com seu jeito polêmico de viver e de lecionar, muda para sempre a vida dos seus alunos e a instituição educacional onde leciona.

Comentários: Seriado que acabei descobrindo através de uma matéria que indicava séries disponíveis na Netflix que tratam de educação e corri logo para assistir, já que o personagem central é um professor da mesma disciplina que leciono. Trata-se de uma agradabilíssima surpresa, um seriado com excelentes roteiros trazendo um enredo envolvente e personagens cativantes que são muito bem interpretados pelo seu excelente elenco. Ao mesmo tempo que diverte, a série também trata de alguns temas polêmicos de forma realista, sem cair na superficialidade. Os únicos defeitos são apenas o costumeiro da maioria massacrante de todos os seriados, sejam de qual gênero e  nacionalidade, de alguns episódios alguns personagens são deixados de lados e até somem da trama, e também uma ligeirinha queda de qualidade na segunda temporada, com episódios arrastados e situações repetitivas. Mas, algo pequeno diante da excelente qualidade da série, feita sob medida para agradar gregos e troianos. Vale a pena assistir e se deliciar. Imperdível.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.


terça-feira, 30 de janeiro de 2018

A PRIMEIRA GRANDE MERDA DA NETFLIX.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Vende-se Esta Casa (The Open House).
Produção estadunidense de 2018.

Direção: Matt Angel e Suzanne Coote.

Elenco: Dylan Minnette, Piercey Dalton, Patricia Bethune, Sharif Atkins, Aaron Abrams, Ethan Cushing, Paul Rae, Suzanne Coote, entre outros.

Blogueiro assistiu online (Netflix) em 30 de janeiro de 2018.

CotaçãoCoco do Cachorrão

Nota: 0,5.

Sinopse: Após a trágica morte do marido (Abrams), Naomi (Dalton) e seu filho Logan (Minnette) se mudam para uma casa isolada nos cafundós do brejo. O que era para ser um repouso para o luto, acaba se tornando um tormento, pois Logan fica grilado e acredita que exista algo de errado na porra da casa.

Comentários: Enésimo filme que traz o batidão enredo de casa mal assombrada, tendo como novidade apenas ser uma produção original da Netflix, e ser estrelado pelo jovem promissor Dylan Minnette, em alta após ter roubado a cena na série 13 Reasons Why. E sinceramente, que puta decepção, Netflix! Afinal, temos um filminho de terror, que até tem um climão legal, mas, que não vale de merda já que o péssimo roteiro não ajuda, trazendo uma historinha insossa, recheadona de clichês e furos, que não vai a lugar nenhum, a não ser um dos finais mais ridículos e bostas de todos os tempos. Como o título da postagem já anuncia, não perca tempo com essa que é a primeira grande merda - e esperamos que a última - grande merda da Netflix.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.