sexta-feira, 13 de outubro de 2017

ENGRAÇADÍSSIMA AULA DE ZOEIRA E HUMOR POLITICAMENTE INCORRETO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola.
Produção brasileira de 2017.

Direção: Fabrício Bittar.

Elenco: Danilo Gentilli, Carlos Villagrán, Bruno Munhoz, Daniel Pimentel, Moacyr Franco, Joana Fomm, Raul Gazolla, Fábio Porchat, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 2 do complexo Kinoplex Maceió em 13 de outubro de 2017.

Cotação

Nota: 9,5.


Sinopse: Baseado no livro homônimo do humorista e apresentador Danilo Gentilli. A Escola Albert Einstein ver sua rotina mudar e entrar na linha, com a chegada do diretor Ademar (Villagrán), que mantém a ordem com rigidez e praticamente abole o bullying. Pedro (Pimentel) é um aluna estudioso, que está entendiado com a escola e ver seu rendimento cair drasticamente a ponto dele ir à prova final precisando tirar a nota máxima. Desesperado . Um belo dia, eles encontram um velho diário, de um ex-aluno (Gentilli), que ensina como instalar o caos na escola, sem ser pego. Ele resolve procurar o autor, arrastando com ele o seu amigo Bernardo (Munhoz).

Comentários: De um cinéfilo bem simples, 100% povão, que não é crítico, para você que, acredito que também seja como eu: se você é daqueles que não curte um humor politicamente incorreto, repleto de palavrões e situações vexatórias, e principalmente, não curte o estilo de piadas do humorista Danilo Gentilli, nem perca seu tempo assistindo esse filme, por mais que você seja fão do eterno Quico, Carlos Villagrán, pois você irá se chatear, não achará graça em nada e ainda sairá puto da vida do cinema.

Agora, se você também parece comigo também neste ponto, não está nem aí para o tal do politicamente correto, e gosta do apresentador do The Noite, prepare-se para chorar de rir. Sem medo de exagerar, Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola é uma espécie de Curtindo a Vida Adoidado tupiniquim e pervertido com piadas ácidas e politicamente incorretas da franquia Se Beber, Não Case! com o humor debochado e desbocado de Deadpool. Tudo isso misturado num filmaço muito bem executado e divertido que provoca gargalhadas do começo ao fim, sem perder o pique, que conta com um roteiro bem elaborado que nos presenteia com uma engraçadíssima comédia que ao mesmo tempo é abestalhada e inteligente.

O elenco claramente se divertindo é outro ponto alto do filme, com um perfeito entrosamento, tanto os novatos (os garotos protagonistas Bruno Munhoz e Daniel Pimentel), como os veteranos, Gentilli e o eterno Quico, Carlos Villagrán, dando um show. Destaque também para as espetaculares roubadas de cena de Moaçyr Franco e a micro-participação de Fábio Porchat, provocando as melhores gargalhadas do filmes.

Debochado, escrachado, sarcástico, irônico e sem frescuras, o resultado final supera a mais otimista das expectativas e somos presenteados como uma das mais engraçadas e porra-loucas comédias dos últimos anos - obviamente, se você se encaixa no segundo grupo.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.


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