domingo, 24 de setembro de 2017

RECORDAR É REVER: O CASAMENTO DOS TRAPALHÕES.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

O Casamento dos Trapalhões.
Produção brasileira de 1988.

Direção: José Alvarenga Júnior.

Elenco: Renato Aragão, Dedé Santana, Mussum, Zacarias, Grupo Dominó, Nádia Lippi, Marlene Silva, Terezinha Elisa, Suzana Mattos, Luciana Vendramini, Patrícia Lucchesi, Tatiana Delamare, Helga Gahyma, José de Abreu, Zezé Macedo, Gugu Liberato, entre outros.

Blogueiro assistiu no extinto Cinema São Luiz - Maceió, na TV aberta (Globo) e em home vídeo (DVD).

Cotação

Nota: 9,0.

Sinopse: Baseado no clássico do cinema Sete Noivas para Sete Irmãos. Quatro irmãos (Aragão, Santana, Mussum e Zacarias), humildes fazendeiros, vivem numa fazenda isolada. Em um ida a cidade mais próxima, o mais velho deles, conhece a garçonete Joana (Lippi) e de cara, casa com ela, levando-a para a fazenda, onde ela põe ordem. Os outros irmãos também ficam na seca de arrumar seus respectivos rabo de saia, e isso ocorre quando eles vão a cidade, recepcionar seus sobrinhos (Dominó), que também de cara se dão bem arrumando suas respectivas gatas. Quem não gosta nada disso é o briguento Expedito (Abreu), que peidado, aproveita uma fuga das mulheres e das mocinhas para a fazenda, para colocar todos os homens contra a família de mocinhos.

Comentários: Uma exceção à fase decadente dos Trapalhões nas telonas ocasionada por uma sucessão de filmes ruins, O Casamento dos Trapalhões até pouquíssimo tempo era o meu filme favorito do saudoso grupo. Mas, revendo recentemente, percebo que não é bem assim. É um filme recheado de problemas, principalmente no roteiro, repleto de furos e incoerências, com uma história simples que não sai do lugar. Porém, é um filme tão bem executado, com um ritmo frenético (pausado apenas para momentos melosos dos casais da tramas), com o grupo engraçado e num excelente entrosamento entre eles e também com seus respectivos pares românticos (destaque especial para Zacarias e Terezinha Elisa, e Mussum e Marlene Silva), que até ignoramos o grave problema do roteiro fraco e nos divertimos tanto, a ponto de ser um dos melhores e mais inesquecíveis filme do grupo, mesmo com a presença dos costumeiros pé-frios e péssimos atores Grupo Dominó e Gugu Liberato.

E com esta postagem encerramos o nosso Especial Os Trapalhões, onde desde do dia 06 de novembro do ano passado, todos os domingos, postamos nossos comentários sobre os filmes do saudoso quarteto e também os solos que seus membros atuaram. Tarefa que no começo achava que não iria cumprir, mas conseguir numa boa, de tão prazerosa que foi, onde viajei na minha memória afetiva e ainda conheci alguns filmes até então inéditos para mim. Por faltarem alguns filmes dos membros solos a serem comentados, bem como Renato Aragão e Dedé Santana ainda estão em atividade, posteriormente, pode vim outras postagens que farão parte do nosso marcador especial. Nas próximas semanas postarei a filmografia e também dois Top 10, listando os melhores e os piores filmes do grupo. Agradeço o prestígio da sua visita e espero que você tenha gostado desta singela homenagem ao saudoso quarteto que tanto nos fez felizes.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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