quarta-feira, 12 de abril de 2017

PORRAS-LOUQUICES AINDA MAIS ACELERADAS.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Velozes & Furiosos 8 (The Fate of the Furious).
Produção estadunidense, britânica, francesa, canadense e samoana de 2017.

Direção: F. Gary Gray.

Elenco: Vin Diesel, Dwayne Johnson, Jason Statham, Michelle Rodriguez, Tyrese Gibson, Charlize Theron, Ludacris, Nathalie Emmanuel, Scott Eastwood, Kurt Russell, Helen Mirren, Luke Evans, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Kinoplex Maceió em 12 de abril de 2017.

Cotação

Nota: 9.0

Sinopse: Após os eventos do filme anterior, a Dom Toretto curtindo sua amada Letty (Rodriguez) em Havana, Cuba. Um belo dia ele é procurado pela misteriosa Cypher (Theron), que lhe pede o inesperado: que traia seus amigos que ele tem como uma família. E a chance acontece numa missão da equipe, convocada por Hobbs (Johnson). Eles acabam informados pelos misterioso chefão da C.I.A., Sr. Ninguém (Russell) que Cypher é uma perigosa ciberterrorista. Para evitar o pior, a família parte para cima de deter Toretto e sua nova parceira, contando com a inesperada parceria com o vilão malvadão fodão Deckard Shaw (Statham).

Comentários: De uma franquia que trazia pegas empolgantes com carrões envenenados a blockbusters fodásticos descerebrados a la James Bond a partir do quinto filme. Quem diria que após dezesseis anos do primeiro filme, despretensioso, que trazia a batida premissa "jovem policial infiltrado em quadrilha criminosa radical" iria render tanto. E rendeu mais do que o esperado, inclusive, conseguindo driblar a perda trágica de uns dos seus protagonistas originais, com um filmaço que parece que foi concebido dessa maneira antes mesmo da tragédia. Para ser sincero, na minha humilde opinião, Velozes & Furiosos 7 realmente deveria ser o último filme da franquia, encerrando-a com  uma chave de ouro grandiosa, raríssima na sétima arte. Mas, o inesperado estouro na bilheterias do filme empolgaram os caras, em especial, o simpático pouca-telha Vin Diesel, a tocarem adiante a franquia, e o resultado é este e mais dois filmes que virão futuramente. Por mais que goste da franquia, realmente não me empolguei tão logo fiquei sabendo disso. E minha desconfiança só aumentou quando vi os trailers, principalmente, por mostrar que Toretto viraria casaca, e o pior, que o vilão mais fodástico da franquia, interpretado pelo astro de ação Jason Statham, iria para os lados dos mocinhos. Mas, mesmo com toda desconfiança, fã que é fã não perde de tempo, e tratei logo de conferir o novo filme da franquia na pré-estreia.

Trazendo de volta toda galera que foi tomando cadeira cativa no decorrer da franquia, com o debute de luxo de Charlize Theron, Scott Eastwood e Helen Mirren, todos sob nova direção (curiosamente, Gray já havia dirigido Diesel em O Vingador, e Theron e Statham em Uma Saída de Mestre) o filme realmente me surpreendeu logo na primeira sequência, relembrando os bons e saudosos tempos do comecinho da franquia. Com um roteiro satisfatório, que traz algumas boas surpresas para os fãs, e com as porras-louquices rolando em ritmo acelerado, em sequências tão absurdas que provocam inevitáveis gargalhadas. E o mais interessante: com todos os pouca-telhas astros de ação e a "novata" Charlize Theron brilhando, com tempo de cenas bem generosos. O resultado é melhor do que esperado, e temos um filme de ação descerebrado, que cumpre sua missão de divertir, sem exigir uma queimadinha de um neurônio sequer. Mais uma vez, fica a sensação que a franquia deveria encerrar por aqui, com chave de ouro, pois, já deu o que tinha que dar, algo que sabemos que não vai acontecer, já que virão mais dois filmes que terão a missão quase impossível de sair da mesmice. 

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.



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