domingo, 30 de abril de 2017

ETERNO TRAPALHÃO BRILHANDO EM PRODUÇÃO INDEPENDENTE.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Meu Pai é um Figurante.
Produção brasileira de 2011.

Direção: Rodrigo Castelhano.

Elenco: Dedé Santana, Julio Rocha, Sidney Magal, Armandinho, Paulinho Mixaria, Israel Lucero, Anna Claudia Vidal, Wilson Paim, Yasmin Santana, Ana Carolina Machado, Andréa Greco, entre outros.

Blogueiro assistiu no notebook em 17 de abril de 2017.

Cotação

Nota: 8,0.
  
Sinopse: Seu Jacinto (Santana) é um viúvo aposentado, que está na pindaíba e sonha em ser ator. E sua chance acontece quando encontra um agente de talentos (Magal), que o convida para fazer um teste de elenco. Na ida a produtora, ele acaba sendo encaminhada para a emissora, onde fará teste para ser figurante na novela campeã de audiência Tsunami da Paixão. Ele acaba conseguindo e de cara vai gravar com seus ídolos. Mas, sua total falta de experiência tira a paciência da produção e do diretor da novela (Rocha), o que pode fazer com que sua alegria nem comece, quanto mais durar.

Comentários: Com o triste e trágico fim do grupo, posteriormente, os trapalhões vivos seguiram caminhos separados. Nas telonas, Renato Aragão continuou fazendo suas super-produções, nenhuma marcante, sem o mesmo sucesso de outrora, enquanto que Dedé Santana tomou chá de sumiço, reaparecendo nessa produção independente catarinense, que só descobrimos da existência graças a INTERNET. Temos aqui um filminho praticamente armador, com um roteiro simples, bobinho, nada de extraordinário, e um elenco, também claramente formado por armadores, recheados de péssimas atuações no piloto automático. Mas, por incrível que pareça, trata-se de um daqueles filminhos ruins que conseguem a proeza de serem bons. E no caso aqui, graças exclusiva e unicamente a presença do eterno trapalhão Dedé Santana.

Considerado por muitos (e até por ele, já que afirma que não se considerava um trapalhão, mas, um fã dos três colegas) o mais sem graça do grupo, o escada do grupo (curiosamente, o único momento em que ele exerce essa função no filme é na desnecessária sequência sem graça com Paulo Mixaria),  Dedé surpreende ao brilhar solo, totalmente hilário, algo inédito em sua carreira, com um excelente, sincera e comovente atuação. O eterno trapalhão não somente salva um filminho deficiente de ser totalmente ruim, como também eleva consideravelmente a nota e as nossas estrelinhas. Merece uma refilmagem com um roteiro mais bem trabalhado e um elenco consideravelmente melhor. Enfim, uma pequena obra, simples, praticamente armadora, que precisa ser descoberta para se surpreende e se deliciar com a excelente atuação do eterno trapalhão. Imperdível!

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.


Nenhum comentário:

Postar um comentário