domingo, 29 de janeiro de 2017

RECORDAR É REVER: DOIS NA LONA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Dois na Lona.
Produção brasileira de 1968.

Direção: Carlos Alberto de Souza Barros.

Elenco: Ted Boy Marino, Renato Aragão, Annabella, Suely Franco, Leila Santos, Milton Vilar, Roberto Guilherme, Carlos Koppa, João Carlos, entre outros.

Blogueiro assistiu em home vídeo (DVD).

Cotação

Nota: 7,0.  

Sinopse: Ted (Marino) e Renato (Aragão) são dois amigos inseparáveis, que ganham a vida como mecânicos, e estão de olho nas Patricinhas Leila (Santos) e Suely (Franco). E a chance de se aproximar das duas ocorrem, quando eles salvam o irmãozinho de Leila (Carlos), e a  partir daí, estão formado os casais. Uma bela tarde de passeio no parque dos pombinhos e o pirralho de vela, capangas do fodão lutador de luta-livre, Lobo (Guilherme), inventam de arrumar encrenca com Renato, e Ted dá uma boa porrada neles, despertando a atenção do empresário de Lobo, que contrata Ted para ser lutador.

Comentários: Continuando nossa série de postagens sobre os filmes do saudoso grupo Os Trapalhões, vamos bem fundo no baú e comentar esse filme que traz dois trapalhões da primeira formação: Renato Aragão e o saudoso Ted Boy Marino, que aparentemente é o primeiro filme oficial do grupo (o terceiro longa de Renato, que já havia feito sua estreia com Dedé Santana, mas, sem esse ainda ser da formação original do grupo). Dois na Lona é um filminho legal, despretensioso, divertidinho, que conta com um roteiro satisfatório que já apresenta os costumeiros furos e incoerências típicas do grupo, que não comprometem, afinal, quando assistirmos a um filme do grupo, queremos mais é desligar o cérebro, relaxar e se divertir muito. E isso o filme, que traz Renato fazendo suas gaiatices hilárias de sempre, com uma parceria perfeita com Ted Boy Marino, que com um fortíssimo sotaque italiano que deixa boa parte das falas quase incompreensíveis e só aumenta o grau de canastrice, provocando também inevitáveis risadas. O filme conta com as presenças curiosas de Suely Franco (a Tia Zélia dos dois Minha Mãe é uma Peça), como par romântico com Aragão, e do eterno Sargento Pincel, Roberto Guilherme, como um dos vilões do filme, que são atrativos a mais para conferir essa diversão leve, bobinha, que é um clássico do nosso cinema que merece ser descoberto.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.  


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