domingo, 29 de janeiro de 2017

ELENCO ESTRELAR EM DRAMALHÃO BOBINHO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Beleza Oculta (Collateral Beauty).
Produção estadunidense de 2016.

Direção: David Frankel.

Elenco: Will Smith, Edward Norton, Kate Wislet, Michael Peña, Helen Mirren, Keira Knightley, Naomie Harris, Jacob Latimore, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 1 do complexo Cinesystem Maceió em 28 de janeiro de 2017.

Cotação

Nota: 6,5.  

Sinopse: O publicitário Howard Inlet (Smith) está num fundo do poço, numa deprê após o falecimento da filha. Preocupado com a agência de publicidade ir por água abaixo, o sócio de Howard, Whit Yardsham (Norton), resolve vendê-la mas, precisa que o sócio concorde. Ao saber que Howard escreveu cartas para a morte, o tempo e o amor, Whit tentando junto com outros dois amigos e funcionários da agência (Wislet e Peña), arma um plano para provar que o amigo e sócio está pinel, contratando três atores (Mirren, Knightley e Latimore), para pelas três abstrações.

Comentários: Sinceramente, Will Smith não precisa provar nada para ninguém. Além de ser um dos maiores e simpáticos astros hollywoodianos da atualidade, o cara já demonstrou ser que é um grande ator. Mas, parece que ele não se toca nisso, e entre um costumeiro filme pipoca que estamos acostumados a vê-lo, o cara encara um filme, digamos, "mais sério". E até certo ponto, Beleza Oculta é mais um desse filme, afinal, trata de uma temática bem delicada que é a depressão pós-luto. Mas, só até certo ponto. O grande problema do filme é justamente o roteiro, que apesar de ser satisfatório e ter como grande mérito ofertar um tempo de tela igual para cada um dos astros do fodástico elenco, apresenta alguns furos imperdoáveis, o mais grave, apresentar as sub-tramas dramáticas mal elaboradas e aprofundadas, que nos fazem cagar para o drama que cada personagem secundário vive. Enfim, a crítica está metendo o cacete, o público nos States cagou para Smith e o elenco estrelar (algo que, acredito que não vai acontecer por aqui, já que a procura está alta e um bom exemplo disso é o fato deste blogueiro comprar o último ingresso de uma sessão esgotada em pleno sábado à noite) mas, particularmente, não achei um filme tão ruim assim. É um dramalhão bobinho, legalzinho, bonitinho, que não está à altura do seu elenco, que foi prejudicado por um roteiro tão preguiçoso. Vale a conferida, desde que não crie grandes expectativas e espere um filme tão bom como o seu elenco.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 

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