quinta-feira, 30 de junho de 2016

MERDA DO MÊS: JUNHO/2016.

Mais um mês e não tivemos um filme ruim sendo lançado em nossos cinemas. Mas, no caso deste mês, tem dois potenciais candidatos ao título: o meloso calcinha Como Eu Era Antes de Você e Portas dos Fundos - Contrato Vitalício. Como não assistir ainda a nenhum dos dois (no caso do primeiro,  ainda na espera de postarem online, pois, recuso-me a dá um centavo nessa aparente bosta melosa), e prezo por ser justo, então, ao menos por enquanto, temos mais um mês sem levar o nosso fedido e fodido título. 

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

FILME DO MÊS: JUNHO/2016.


Dando uma parada em filmes de super-heróis nas telonas, deu Brasil no nosso filme do mês. Somando a motivacional história real de um campeão na vida e no octágono, com o talento do competente diretor Afonso Poyart, Mais Forte que o Mundo - A História de José Aldo superou todas as expectativas, sendo uma agradabilíssima surpresa, tanto por ser um filme realmente bom, como pelo engajadíssimo e competente protagonista. Uma pena que deu azar de estrear no mesmo fim de semana de um meloso filminho calcinha hollywoodiano, somado ao preconceito do público, tanto da parte que só consome as comédias imbecilizadas, como dos que ainda detestam o nosso cinema. Pelo menos ainda continua em cartaz, o que é sinal que tá fazendo bonito nas bilheterias. 

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

MILK-SHAKE DE CLICHÊS EM ALTA VELOCIDADE.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?. 

Resgate em Alta Velocidade (Getaway).
Produção estadunidense e búlgara de 2013.

Direção: Courtney Solomon..

Elenco: Ethan Hawke, Selena Gomez, Jon Voight, Rebecca Budig, Paul Freeman, Bruce Payne, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (SBT) em 28 de junho de 2016.

Cotação

Nota: 7,0.  

Sinopse: O ex-piloto Brent Magna (Hawke) é obrigado a pegar um determinado carro e sair em alta velocidade pelas ruas da Bulgária e seguir rigorosamente a ordem de um misterioso homem (Voight), que sequestrou sua esposa (Budig). Na primeira parada, uma garota (Gomez), que alega que o carro é seu, cruza seu caminho. Correndo contra o tempo para salvar sua esposa, Brent coloca a menina na sua jornada em alta velocidade. 

Comentários: Pegue um elemento interessante do fodástico thriller Por um Fio (leia-se: a voz misteriosa que toca terror num cara) e de filmes de ação de carro em alta velocidade (60 SegundosVelocidade Máxima, Carga Explosiva, Rotação Máxima, entre tanto outros), temos esse filme, estrelado por Ethan Hawke e a estrela teen Selena Gomez, que o SBT vem anunciando a um pouco mais de um mês, como se fosse um filmaço. Não que Resgate em Alta Velocidade seja um filme ruim. Muito pelo contrário, é uma interessante diversão descerebrada, bem feitinha, com roteiro satisfatório, a ponto de ignorarmos que seja um milk-shake de clichês em alta velocidade. Em síntese, um filminho legal, bacaninha e competente por cumprir direitinho sua missão de divertir sem exigir nadinha de nós.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 


sábado, 25 de junho de 2016

ELES VOLTARAM COM TUDO!

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?. 


Independence Day: O Ressurgimento (Independence Day: Ressurgence).
Produção estadunidense de 2016.

Direção: Roland Emmerich.

Elenco: Jeff Goldblum, Bill Pullman, Liam Hemsworth, Jessie Usher, Maika Monroe, Vivica A. Fox, Sela Werd, William Fichtner, Judd Hirsch, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 3 do Complexo Kinoplex Maceió em 24 de junho de 2016.

Cotação

Nota: 8,0.  

Sinopse: Após vinte anos que nosso planeta foi invadido por extraterrestres, que por pouco, não dominaram tudo por aqui, os pentelhos intergaláticos estão de volta para tocar mais terror. Só que desta vez, eles não encontram a Terra despreparada, mas, o que os humanos não contavam é que eles viriam bem mais fortões e poderosos. Para combatê-los, os melhores pilotos, liderados pelo fodão Dylan Hiller (Usher), enteado do piloto Steven 'Eagle' Miller (Will Smith no filme original), um dos heróis na primeira invasão. Enquanto isso, em terra firme, o veterano cientista David Levinson (Goldblum) e o ex-presidente estadunidense, Whitmore (Pullman), ambos também heróis na primeira invasão, também chegam juntos para ajudar a combater os intrusos intergaláticos.

Comentários: Quando foi lançado há vinte anos atrás, Independence Day, chegou causando e fez um puta sucesso. Apesar de não trazer nenhuma novidade em relação ao roteiro, afinal, desde dos primórdios da sétima arte que nosso planeta é invadido por extraterrestres, o filme foi uma marco dos blocksbusters, alavancando a carreira do diretor Roland Emmerich (que até então, só tinha dirigido o fodástico primeiro Soldado Universal e a interessante ficção Stargate), e do astro rapper e da telinha, Will Smith. Além, é claro, de ser muito bem feito tecnicamente, com sequências eletrizantes de encher os olhos e tirar o fôlego, o que acabou fazendo do filme um dos melhores do gênero e com o tema invasão alien. Vinte anos se passaram, e finalmente, aquele filmaço ganha uma continuação, na minha humilde opinião, desnecessária e muito tardia, sem Smith no elenco, que cobrou uma puta grana e levou um pé na bunda da Fox, mas, contando com Pullman e Goldblum, os verdadeiros astros originais, que foram ofuscados pela roubada de cena do carismático Smith. Não preciso dizer que na parte técnica, o novo filme consegue superar o original, afinal, são vinte anos que separam os dois filmes. Em relação ao roteiro, é o mesmo de sempre, satisfatório, com toda patriotada e outras bobagens, com o acréscimo de fazer um interessante elo com o primeiro filme, respeitando-o consideravelmente. O resultado é um filme divertido, bobinho, empolgante em alguns momentos, que cumpre direitinho sua missão de ser um entretenimento descerebrado. Ambicioso, ao final, o filme dá um dos maiores ganchos para uma continuação da história da sétima arte. Mas, sinceramente, é melhor deixar quieto, e encerrar por aqui mesmo. 

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 





quinta-feira, 23 de junho de 2016

A SAGA DE UM CAMPEÃO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?. 

Mais Forte que o Mundo - A História de José Aldo.
Produção brasileira de 2015.

Direção: Afonso Poyart.

Elenco: José Loreto, Cléo Pires, Milhem Cortez, Jackson Antunes, Claudia Ohana, Rômulo Neto, Paloma Bernardi, Thaila Ayla, Rafinha Bastos, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Kinoplex Maceió em 16 de junho de 2016.

Cotação

Nota: 9,0.  

Sinopse: Cinebiografia do lutador amazonense José Aldo, o primeiro campeão da categoria peso-pena do UFC. A trama mostra a trajetória de vida de José Aldo (Loreto), sua relação complicadíssima com seu pai (Antunes), que ao mesmo que o incentiva, causa o terror na família, principalmente com a esposa (Ohana), por causa do alcoolismo. Diante de tanta dificuldades, Aldo não desiste dos seus sonhos e parte para o Rio de Janeiro, onde recebe o apoio do amigo, Marcos Loro (Bastos), de Vivi (Pires), que acaba se tornando o amor da sua vida, e do treinador Dedé Pederneiras (Cortez), que lhe abre portas para a carreira no MMA.

Comentários: Um absurdo lastimável! Enquanto uma merda melosa de um filme calcinha gringo chega aos cinemas da capital alagoana numa porrada de sessões, esse filme nacional, que traz a trajetória de vida de um campeão tem apenas cinco sessões. E isso não é culpa das distribuidoras e dos exibidores, mas, do próprio público que, infelizmente, como disse na minha última postagem, não tem mais senso crítico e dá valor a qualquer porcaria enlatada. Enfim, vamos ao que interessa que é comentar esse que é um dos filmes nacionais que eu mais ansiava em ver. Terceiro filme do diretor Poyart, Mais Forte que o Mundo - A História de José Aldo é disparado seu melhor trabalho. Com um roteiro que une a história real de superação do lutador com a inevitável e costumeira licença poética, o diretor nos presenteia com um filmaço empolgante, que mexe com as mais variadas emoções, nos provocando empolgação, lágrimas e gargalhadas, tudo na medida certa. Inicialmente estrelado pelo também amazonense Malvino Salvador, que se parece muito com José Aldo, o papel acabou indo para José Loreto, que calou a boca desse blogueiro, que não levava muito fé nele, com uma atuação convincente. Em síntese, um excelente filme, que merece ser conferido. 

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.