domingo, 6 de novembro de 2016

RECORDAR É REVER: OS SALTIMBANCOS TRAPALHÕES.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.   

Os Saltimbancos Trapalhões.
Produção brasileira de 1981.

Direção: J.B. Tanko.

Elenco: Renato Aragão, Dedé Santana, Mussum, Zacarias, Lucinha Lins, Mário Cardoso, Mila Moreira, Eduardo Conde, Paulo Fortes, Ivan Lins, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) e em home vídeo (VHS e DVD).

Cotação

Nota: 9,5.  

Sinopse: Baseado no musical Os Saltimbancos de Chico Buarque, que por sua vez, é uma adaptação de uma obra clássica dos Irmãos Grimm. Quarteto de amigos atrapalhados, Didi (Aragão), Dedé (Santana), Mussum (idem) e Zacarias (idem) são humildes trabalhadores de um circo. Num belo dia, eles acidentalmente acabam atrapalhando a apresentação do mágico Assis Satã (Conde), provocando uma confusão, que levou o público a gargalhada. A partir daí, eles tornam-se atração do circo, ainda mais explorado pelo dono do circo, o Barão Bartholo (Fortes).

Comentários: Sou de um saudoso tempo, não tão distante assim, que domingo, às 19 horas, as famílias brasileiras se reuniam em frente a TV para assistir ao divertidíssimo e engraçadíssimo programa do quarteto mais amado do país. Para resgatar a nossa memória afetiva, e ao mesmo tempo pagar um dívida com o grupo que tanto marcou minha infância e de milhões de brasileiros, tentarei, na medida do possível, postar comentários sobre os filmes que o inesquecível quarteto estrelou. E começo em grande estilo, simplesmente, com um filme considerado pela maioria da crítica não somente o melhor do grupo, mas, também está entre os 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos, e que se não me falhe a memória, o filme dos trapalhões mais exibido na Globo. Os Saltimbancos Trapalhões é um filmaço divertido, com o quarteto em sua melhor forma, com um roteiro um pouco mais bem elaborado que a maioria dos filmes da trupe, que faz uma claríssima alegoria ao momento que o nosso país estava passando, que só foi feita. De quebra, é recheado de números musicais, com canções bonitinhas, e ainda uma triste, mas poética e belíssima sequência final, protagonizada por Renato Aragão, que para mim está as mais inesquecíveis sequências da história do cinema. Clássico do nosso cinema nacional que não envelheceu e obrigatório ser descoberto por todas as gerações. Bravo! Bravo!

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 

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