sábado, 27 de agosto de 2016

LOIRINHA ENCURRALADA NO MEIO DO MAR E AVULSA NO NOVO FILME DE WOODY ALLEN.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.  

Águas Rasas (The Shallows).
Produção estadunidense de 2016.

Direção: Jaume Collet-Serra.

Elenco: Blake Liverly, Sedona Legge, Óscar Jaenada, Brett Cullen, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Kinoplex Maceió em 27 de agosto de 2016.

Cotação

Nota: 9,0.  

Sinopse: Após perder a mãe, a estudante de medicina Nancy (Liverly) dá um tempo no curso e vai se isolar numa praia paradisíaca mexicana, onde a mãe foi quando estava grávida dela, para aliviar a dor da perda, relaxando e surfando. Só que um belo dia, ela é atacada por um tubarão branco, e para escapar de partir desta para uma melhor, ela consegue se refugiar num pequeno recife. O problema é que o predador é um pentelho que está seco para comer Nancy e não arrede o pé dos arredores, impedindo que ela nada até a praia. Como se bastasse a maré começa a subir e Nancy precisa arrumar um jeito de sair dali sem ser como comida do tubarão.

Comentários: Desde do clássico setentista Tubarão do mestre Spielberg que pipocam filmes tendo o predador dos mares como o vilão da vez. Aparentemente, Águas Rasas, que marca a volta do diretor do interessante A Órfã ao gênero do terror após um tempo dado dirigindo filmes de outros gêneros, três deles de ação descerebrada estrelados por Liam Neeson, seria mais um dele. Mas o filme vai além do esperado e o resultado é um fodástico e tenso suspense que envolve e prende atenção do começo ao fim, com um roteiro simples, mas, muito eficiente. Uma agradabilíssima surpresa feita sob medida para agradar aos fãs de um bom suspense. Imperdível!






Café Society (Café Society).
Produção estadunidense de 2016.

Direção: Woody Allen.

Elenco: Jeannie Berlin, Steve Carrell, Jesse Eisenberg, Blake Liverly, Parker Posey, Kristen Stewart, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Kinoplex Maceió em 27 de agosto de 2016.

Cotação

Nota: 6,0.  

Sinopse: A trama se passa na década de 1930. O jovem nova-iorquino Bobby Dorfman (Eisenberg), resolve sair da cidade e tentar uma vida melhor em Los Angeles. Encaminhado para o tio Phil (Carrell), um poderoso agente artístico hollywoodiano, após três semanas na cidade, finalmente, Bobby o encontra, que lhe oferece um trampo e também a companhia de Vonnie (Stewart), secretária do seu dia, para lhe mostrar a cidade. Ele acaba se apaixonando pela moça, que já namora um homem casado. 

Comentários: A protagonista do fodástico filme comentado acima também está dando as caras no novo filme do bajuladíssimo e cultuadíssimo octogenário mestre da sétima arte Woody Allen, que continua firme e forte mantendo a sua média de lançar pelo menos um filme a cada ano. Só que aqui, ela é uma mera coadjuvante, num personagem avulso, que aparece pouco a partir da segunda metade do filme. O novo filme de Allen é a mesmice de sempre, com um roteiro satisfatório, que tem como mérito os diálogos e situações engraçadas, mas, ao mesmo tempo que se arraste e perde tempo com a dispensável parte romântica de um triângulo insosso, a trilha enjoativa para quem, como este blogueiro, não suporta jazz e atuações satisfatórias. Com menos nomes estrelares que de costume (apenas três), o resultado é um filminho leve, bobinho, engraçado mas, levemente chatinho, entediante e arrastado. Os fãs de Allen que me desculpem, mas, na minha humilde opinião, o mestre já deu o que tinha que dar, com incontáveis serviços para a sétima arte. Aposentadoria já! 



Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário