terça-feira, 26 de abril de 2016

JUIZ FODÃO E CONTINUAÇÃO DE CONTOS DE FADAS MODERNINHO EM SESSÃO DUPLA DE CINEMA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?. 

Em Nome da Lei.
Produção brasileira de 2015.

Direção: Sergio Rezende.

Elenco: Mateus Solano, Paolla Oliveira, Chico Diaz, Eduardo Galvão, Emílio Dantas, Silvio Guindane, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 2 do complexo Kinoplex Maceió em 25 de abril de 2016.

Cotação

Nota: 7,0.  


Sinopse: Inspirado em fatos. Na trama, o juiz Sérgio Moro (Brincadeirinha! Não me contive ao perceber que Mateus Solano lembra fisicamente o juiz fodão da "República de Curitiba"). Voltando ao assunto... Na trama, o juiz federal Vítor Ferreira (Solano), acaba de chegar na cidade de Fronteiras, que como o nome já denuncia, faz fronteira com o Paraguai. Determinado a acabar com a festa da bandidagem, sobretudo do poderoso e temido traficante fodão Gomez (Diaz), toma uma série de medidas que embasam os seus negócios ilícitos. Com suas atitudes ousadas e corajosas, de início Vítor bate de frente também com a promotora Alice Costa (Oliveira) e o delegado federal Elton (Galvão), por atrapalharem as suas investigações, mas, com o passar do tempo, formam um trio fodástico contra a bandidagem. Nesse meio tempo, o juiz Vítor ainda arruma uma tempinho para colocar na vara de execução sua colega promotora (Ops! Outra piadinha tosca! Desculpa!).

Comentários: Você deve está notando que estou muito gaiato. O motivo de tanta gaiatice, é porque ontem a caminho do cinema, caiu a ficha que desde do legalzinho Um Suburbano Sortudo, lançando no começo de fevereiro, que não chega aos cinemas uma comédia abestalhada tupiniquim, mas nesse tempo não deixaram de estrear produções nacionais, boa parte delas semanalmente. Será que, finalmente, os que fazem o nosso cinema perceberam que existem outros gêneros cinematográficos a serem explorados? Tomara que sim. É bem verdade quem Em Nome da Lei, é um filme do segundo gênero mais explorado por nosso cinema, o policial. Mas, é inegável que é louvável ver nosso cinema investir em produções fora da modinha que, com toda sinceridade, já deu o que tinha que dar. Dirigido pelo mestre Sérgio Rezende, que já presentou a nossa filmografia com as cinebiografias  O Homem da Capa Preta e Guerra de Canudos, o filme tem um roteiro satisfatório que, por um lado, nos presenteia com um faroeste moderninho, por outro, tropeça feio com alguns furos patéticos e desnecessários, como todos os romances insossos, que não contribuem em nada com a trama. As sequências de ação são apenas razoáveis, não chegando a empolgar, enquanto que as atuações são competentes, apesar de nada memoráveis. Para ser sincero, esperava mais de um filme dirigido por Rezende (quem assistiu Guerra de Canudos sabe que o cara bombou nas sequências de batalhas), mas, o resultado final não é dos piores, muito pelo contrário, é bem satisfatório já que Em Nome da Lei é um filme de ação legalzinho, que tem como principal mérito dá sua contribuição para o nosso cinema da mesmice. 




C Caçador e a Rainha de Gelo (The Huntsman: Winter's War).
Produção estadunidense de 2016.

Direção: Cedric Nicolas-Troyan. 

Elenco: Chris Hemsworth, Charlize Theron, Emily Blunt, Jessica Chastain, Nick Frost, Rob Brydon, Sheridan Smith, Alexandra Roach, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 3 do complexo Kinoplex Maceió em 25 de abril de 2016.

Cotação

Nota: 6,0.  

Sinopse: Continuação de Branca de Neve e o Caçador. A trama se inicia com fatos antes do filme anterior, quando a princesa Freya (Blunt), após uma trágica decepção amorosa, desperta seu poder mágico, chuta o pau da barraca, se separa da sua irmã Ravenna (Theron) e vai fundar seu próprio reino, tornando-se a Rainha de Gelo. Por onde ela passa, ela e seu pequeno exército vai dizimando aldeias, sequestrando crianças, treinando-as para ser guerreiros chamados Caçadores. Anos depois, seus dois melhores caçadores (Hemsworth e Chastain), inventam de quebrar a única regra do seu reino: se apaixonarem. Peidada, Freya acaba com a festa dos pombinhos. Passados mais alguns anos, já no sétimo ano da rainha Branca de Neve (Kristen Stewart, no primeiro filme, e a sombra de uma ilustre desconhecida figurante não creditada, neste filme), o espelho de Ravenna é roubado, cabendo ao Caçador fodão, evitar que o mesmo caia nas mãos da rainha de gelo. 


Comentários: Desnecessário. Foi a sensação que tive ao ver pela primeira vez e depois, exaustivamente, nas últimas semanas, o trailer desta continuação de um dos melhores filmes da atual modinha de contar com nova roupagem clássicos contos de fadas. E a mesma sensação eu tive, durante cada minuto que assistia ontem o filme. Nem vou comparar com o original, para não ter que diminuir ainda mais a nota, e troca as duas estrelinhas por um cocô. O Caçador e a Rainha de Gelo tem um roteiro muito regular, que resulta num filminho fraquinho, que sofre com a falta de sequências empolgantes e impactantes. Resume-se a ser apenas um filminho de aventura legalzinho e burocrático, que nem fede, nem cheira, e se caso não existisse, não faria falta nenhuma para a história do cinema. Esquecível, sem muito novidade, apenas cumpre a missão de ser bacaninha, e comprovar a velha regra que uma continuação é pior que o original. Não chega a ser decepcionante, pois como eu disse, o próprio trailer mostra claramente que não é grande coisa. É apenas encarável e divertidinho, graças ao talento do quarteto central de excelentes atores, que claramente estão se divertindo neste mico. Descartável e bobinho, assista só se não tiver outra coisa melhor para assistir.



Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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