sábado, 31 de outubro de 2015

AFUNDANDO NA MERDA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?. 

S.O.S. Mulheres ao Mar 2.
Produção brasileira de 2015.

Direção: Cris D'Amato.

Elenco: Giovanna Antonelli, Reynaldo Gianecchinni, Fabíula Nascimento, Thalita Carauta, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 1 do complexo Kinoplex Maceió em 29 de outubro de 2015.

Cotação

Nota: 1,5.  

Sinopse: Adriana (Antonelli) está de bem com a vida. Escritora de sucesso, está prestes a estrear uma coluna num jornal, e vive de amores com seu love, André (Gianecchinni), que também está de boa na vida profissional, prestes a lançar uma coleção de moda num cruzeiro. Atarefada, Adriana recusa o  convite do amado a prestigiá-lo no evento, mas, quando chega no aeroporto, percebe que uma das modelos, é a ex-noiva do cara. Paranoica, ela acaba arrastando a irmã (Nascimento) aos States, encontrando Dialinda (Carauta), que está morando por lá. Juntas com dois rapaz, as três caem na estrada para chegar a tempo de embarcar no cruzeiro.

Comentários: Como se não bastasse a modinha sem fim das comédias abestalhadas sem graça, agora a modinha é ampliada para continuações desnecessárias que se passam em terras estrangeiras. O primeiro S.O.S Mulheres ao Mar ainda era bonzinho e dava para ser encarado. O mesmo não podemos dizer do novo filme que simplesmente é horrível do começo ao fim. Com um péssimo roteiro, personagens irritantes e antipáticos ao extremo, nem mesmo a personagem de Thalita Carauta, que roubava a cena no filme original, consegue ser engraçada e só aumenta a irritação. O resultado é uma merda total, onde nada se salva. O pior é que uma bomba como essa que só queima o nosso cinema nacional, rende bilheterias altas e os caras já estão pensando em lançar um terceiro filme. Afffffffff... Enfim, acho que já passou da hora do público começar a boicotar merdas como essa, para ver se se tomam chá de simancol e deixam de envergonhar o nosso cinema com essas porcarias. Fuja dessa merda!

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 



SESSÃO DUPLA NA SALA VIP.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?. 

Ponte dos Espiões (Bridge of Spies).
Produção estadunidense de 2015.

Direção: Steven Spielberg.

Elenco: Tom Hanks, Mark Rylance, Amy Ryan, Scott Shepherd, Sebastian Koch, Alan Alda, Austin Stowell, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Cinesystem Maceió em 28 de outubro de 2015.

Cotação

Nota: 7,5.  

Sinopse: Baseado em fatos. No final dos anos de 1950, em pleno auge da guera fria, um espião russo (Rylance) é preso em solo estadunidense. Para que ele tenha direito ao devido processo legal, a Ordem dos Advogados indicado o competente James Donovan (Hanks), advogado que é uma fera no ramo de seguros, para defender o cara. Mesmo a contra-gosto, por não atuar numa área que não domina, ele aceita. A porra fica séria quando soviéticos capturam um piloto estadunidense (Stowell), e Donovan acaba sendo escalado na baixa para intermediar a negociação de trocas de prisioneiros.

Comentários:  O problema de um diretor genial é que, a cada novo filme, esperamos que seja mais uma obra-prima. E em se tratando do mestre Steven Spielberg, que tem um currículo invejável, recheado de obras-primas, a ansiedade e cobrança ainda são maiores. Deve ser por isso que, sair do cinema com um pouco de frustração do seu novo trabalho. Não que Ponte dos Espiões seja um filme ruim. Muito pelo contrário, é thirlley eletrizante e envolvente do começo ao fim, com excelente roteiro, e um puta elenco competente. Mas, mesmo com todas essas inquestionáveis qualidades, deixa a desejar apenas em não ser um filme com a marca e a cara de Spielberg. Enfim, ignoremos as inevitáveis cobranças e encaremos Ponte dos Espiões como um bom filme do gênero. 




Sicario: Terra de Ninguém (Sicario).
Produção estadunidense de 2015.

Direção: Denis Villeneuve.

Elenco: Emily Blunt, Benício Del Toro, Josh Brolin, Daniel Kaluuya, Jon Bernthal, Victor Garber, Jeffrey Donovan, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Cinesystem Maceió em 28 de outubro de 2015.

Cotação

Nota: 8,5.  

Sinopse: Agente do FBI que lidera uma equipe de anti-sequestro, Kate Marcer (Blunt) ver seu trabalho aumentar por causa da atuação do tráfico de drogas na região. Após uma missão, ela é escolhida pela CIA, para entrar numa equipe, que está com uma grande missão de desbaratar uma rede de tráfico de drogas e ferrar com um chefão dela. Atuando ao lado dos misteriosos Alejandro (Del Toro) e Matt Graver (Brolin), ela descobrirá que nem sempre agir conforme o regulamento é o ideal para combater a bandidagem.

Comentários: Sabe aquele filme que vamos assistir sem nenhuma expectativa e que acabamos sendo surpreendidos? Sicario: Terra de Ninguém é uma dessas agradabilíssimas surpresas. Com um elenco talentoso, sob a batuta de um competente diretor, somado a um roteiro muito bem elaborado, o resultado final vai além do esperado, já que trata-se de um filmaço envolvente e eletrizante do começo ao fim, que nos pega de jeito, nos deixando sem chaces de ficar impassivo diante do que vai rolando. Enfim, filmaço surpreendente que obrigatoriamente precisa ser descoberto.



Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

RECORDAR É REVER: TUDO POR UMA ESMERALDA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?. 

Tudo Por Uma Esmeralda (Romancing The Stone).
Produção estadunidense e mexicana de 1984.

Direção: Robert Zemeckis.

Elenco: Michael Douglas, Kathleen Turner, Danny DeVito, Alfonso Arau, Holland Taylor, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) e em home vídeo (VHS).

Cotação

Nota: 10,0.  

Sinopse: A solitária escritora de romances Joan Wilder (Turner) tem sua rotina morgadona mudada quando sua irmã é sequestrada na Colômbia. Sozinha, mais perdida que cego em tiroteio, ela parte para o país e acaba encontrando o aventureiro porra-louca Jack Cotton (Douglas), que aceita guiá-la no meio do mato. A partir de então, ela passa a viver uma aventura real, que jamais imaginou em suas obras.

Comentários: Desde que Os Caçadores da Arca Perdida foi lançado no comecinho dos anos 1980 pipocaram filmes de aventuras tentando pegar carona no sucesso. O problema é que a maioria simplesmente repetiram a fórmula do clássico fodástico do mestre Steven Spielberg, o que acabou gerando uma modinha, onde a maioria das produções merecidamente levaram tromba nas bilheterias, caindo no esquecimento. Exceção à regra foi Tudo Por Uma Esmeralda, onde o também mestre Robert Zemeckis foge totalmente à regra estabelecida pela primeira aventura do mítico Indiana Jones, nos presenteando com um filmaço original, com roteiro excepcional, que ganha forças graças ao carisma do talentoso casal de protagonistas, Douglas e Turner, com uma química perfeitíssima entre eles, e com o também talentoso DeVito, que rouba a cena com seu personagem figuraça. O resultado não poderia ser outro, não somente um dos melhores filmes da inesquecível e fodástica safra de 1984, como também do gênero de aventura de todos os tempos. Filmaço para ser visto e revisto.

Merecidamente, uma obra tão original, fez um enorme sucesso de bilheterias, o que acabou motivando os produtores a uma desnecessária e precoce continuação já no ano seguinte. Trazendo de volta o talentoso trio original, na trama, Joan entediadíssima em ficar velejando pelo mundo com o seu love, até que recebe uma proposta de um poderoso sheik árabe (Spiros Fócas), que está prestes a assumir o poder num país no feofó da África, para ela escrever a biografia dele. Só que chegando ao país, descobre que se meteu numa roubada, cabendo ao amado ir salvá-la. Sem o mestre Robert Zemeckis na batuta, que simplesmente foi dirigir De Volta Para o Futuro, o filme leva uma surra homérica em relação ao original, sendo uma das piores continuações de todos os tempos. Mas, se o isolarmos, tentando ignorar que se trate de uma continuação, até que dá para embarcar numa boa na aventura, principalmente graças ao trio de protagonistas, que tira leite de pedra de um roteiro fraquíssimo, nos proporcionando um satisfatório filme de aventura. Foi devido a esse isolamento e tentativa de ignorar que se trata de uma continuação de um filmaço tão foda, que atribuir a nota e as estrelinhas relacionadas abaixo, ao invés de um zerinho redondo e um pedaço de merda. Em síntese, típica aventura dos saudosos e bons tempos da Sessão da Tarde, que, apesar de tudo, merece ser conferido. 

A Joia do Nilo (The Jewel of the Nile).
Produção estadunidense de 1985.

Direção: Lewis Teague.

ElencoMichael Douglas, Kathleen Turner, Danny DeVito, Spiros Fócas, Avner Eisenberg, Holland Taylor, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) e em home vídeo (VHS e DVD).

Cotação

Nota: 5,0.  

Sinopse e Comentários no parágrafo acima.

VOCÊ SABIA?


O talentoso trio Michael Douglas, Kathleen Turner e Danne DeVito voltou a ser formado em 1989 na fraca comédia A Guerra dos Roses, dirigida por DeVito, onde Douglas e Turner formam um casal à beira do divórcio e baixinho é o advogado do casal. Apesar de ter um roteiro interessante e o trio afiadíssimo como sempre, o filme é inferior a duas parcerias anteriores, frustrando bastante quem espera um filme divertido e ágil como os dois comentados acima. Nesse caso, o talento triplo não conseguiu repetir a dose. Tão logo eu reveja esse filme, comentarei aqui.


Conhecida hoje como Evelyn Harper, figuraça mãe do porra-louca Charlie (Charlie Sheen) e do figuraça Alan (Jon Cryer) na saudosa recém-extinta sitcom Dois Homens e Meio, Holland Taylor faz uma micro participação em Tudo Por Uma Esmeralda e em A Joia do Nilo, no papel de Gloria Hart, agente de Joan.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.  


 
Filmaço oitentista está disponível em DVD e Blu-ray.

 
Assim como sua desnecessária continuação.

 
Trailer original de Tudo Por Uma Esmeralda.

Trailer original de A Joia do Nilo.