quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

INDICADO AO OSCAR, CANTORIA SOFRÍVEL E TERRORZINHO PADRÃO EM SESSÃO TRIPLA DE CINEMA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. 

Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância) (Birdman or (The Unexpectd virtue of ignorance)).
Produção estadunidense de 2014.

Direção: Alejandro González Iñarritu.

Elenco: Michael Keaton, Zach Galifianakis, Edward Norton, Andrea Riseborough, Amy Ryan, Emma Stone, Naomi Watts, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 8 do complexo Cinesystem Maceió em 04 de fevereiro de 2015

Cotação

Nota: 7,0.  

Sinopse: Riggan Thomson (Keaton) é um ator que ficou famoso por interpretar um herói dos quadrinhos nas telonas. Mas, viu sua carreira decair quando recursou fazer um quarto filme sobre o herói. Agora o cara colocou na cabeça que quer ser respeitado como ator sério, escrevendo, dirigindo e estrelando uma peça na Broadway, onde investiu o que tinha e também o que não tinha. Faltando poucos dias para a estreia, os problemas só aumenta, no no meio de tudo isso Riggan passa a ouvir uma misteriosa voz.

Comentários: Sinceramente, que porra de subtítulo mais ridículo é esse que inventaram de colocar neste filme indicado ao Oscar deste ano? Não bastava só deixar o Birdman? Para quê essa imbecilidade de acrescentar um título de uma reportagem de jornal numa cena no desfecho do filme? Enfim, deixando de lado esta presepada patética vamos ao que interessa que é falar sobre o filme, que tem uma premissa até interessante, trazendo Keaton, que tem como um dos personagens mais marcantes, justamente o morcegão nos dois filmes dirigidos por Tim Burton, justamente num papel de um ator marcado por interpretar um super-herói cultuado. Com um bom roteiro, que ganha forças graças a brilhante atuação de Keaton, que simplesmente dar um show do começo ao fim. Edward Norton, também não fica atrás e está perfeito como o ator de teatro egocêntrico, que vive batendo de frente com o personagem de Keaton. Em síntese, uma ótima comédia dramática, que tem a coragem de alfinetar a indústria hollywoodiana, com direito a citar nominal astros e blockbusters.




Caminhos da Floresta (Into the Woods).
Produção estadunidense de 2014.

Direção: Rob Marshall.

Elenco: Meryl Streep, James Corden, Emily Blunt, Anna Kendrick, Chris Pine, Johnny Deep, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 8 do complexo Cinesystem Maceió em 04 de fevereiro de 2015.

Cotação

Nota: 4,0.  

Sinopse: Produção da Disney baseado num musical da Broadway de grande sucesso. No mundo dos contos de fadas, um padeiro (Corden) e sua mulher (Blunt) vivem de boa. Até que sua vizinha, uma bruxa malvadona (Streep) visita o casal e anuncia que jogou uma praga que não tenha filhos, como vingança contra o pai do padeiro que no passado aprontou uma bobagem com a bruxa. Porém, o feitiço pode ser tirado se o casal conseguir alguns itens pertencentes a vários personagens conhecidos dos contos de fadas. O casal então parte na jornada, repleta de perigos, aventuras e, obviamente, algumas cantorias.

Comentários: Meryl Streep é equivalente a nossa conterrânea Marta, jogadora de futebol. Ambas, inegavelmente talentosas em suas respectivas áreas, colecionam indicações a prêmios e já paparam vários. E enquanto Deus lhes conceder saúde e disposição, isso vai continuar. Mais uma vez indicada ao Oscar, desta vez por sua atuação nesse filme que, com toda sinceridade, só comprova que os membros da Academia amam indicá-la. Não que ela esteja ruim, muito pelo contrário, está ótima como sempre, mas, indicá-la ao prêmio foi um exagero e tanto. Sobre o filme, o que termos é um musical fraquíssimo, com músicas horríveis e um roteiro que simplesmente estraga uma premissa interessante e desperdiça um elenco inegavelmente talentoso. Tudo piora por volta de uma hora quando há o clímax, mas, os caras acharam a tortura pouca e esticaram por absurdamente uma hora com uma trama deprimente e fraca, que está mais para um pesadelo de bruxas do que um conto de fadas. Enfim, um filminho chato ao extremo, sofrível, que não faz jus nem ao padrão Disney de qualidade, muito menos do elenco estrelar.



A Mulher de Preto 2 - Anjo da Morte (The Woman in Black: Angel of Death).
Produção do Reino Unido de 2014.

Direção: Tom Harper.

Elenco: Phoebe Fox, Jeremy Irvine, Helen McCroy, Adrian Rawlins, Oaklee Pendergast, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 7 do complexo Cinesystem Maceió em 04 de fevereiro de 2014.

Cotação

Nota: 5,0.  

Sinopse: A trama se passa na Segunda Guerra Mundial quando Londres é destruída, forçando seus moradores se refugiarem em cidades pequenas. Uma professora Eve (Fox) e a durona Jean (McCroy) levam algumas crianças para um lugar distante no feofó inglês, indo morar justamente na mansão que os fatos do primeiro filme aconteceram. Entre os pirralhos, está o  órfão Edward (Pendergast) que por está traumatizado com a perda dos pais recente e não abre a boca nem por decreto. No local, a professora e os pirralhos vão descobrir que saíram do caldeirão para cair na fogueira, já que o lugar é assombrado pela tal mulher que tá título ao filme, que passa a tocar o terror entre eles.

Comentários: Sinceramente, não entendo o que se passa na cabeça dos produtores. Como é que inventam de engatar uma continuação de um filminho de terror ruim, que só tinha como o único atrativo ser o primeiro filme de Daniel Radcliffe após sua despedida do seu único (até agora) personagem conhecido, o bruxinho Harry Potter? Contrariando minhas expectativas, que achava que o filme seria lançado diretamente em home vídeo, não é que o danado chegou por aqui nos cinemas? Pena que, mais uma fez, tive que encarar riscos reais para assistir a única sessão com o filme legendado, na tardia sessão das 21:55 (Porra! Os gerentes da até então melhor rede de cinemas que atuam em Maceió, acham que todos os frequentadores amam filmes dublados ou que tenham carro à disposição para assistir a um filme tão tarde. Total desrespeito com uma boa parcela dos clientes que não se encaixam em nenhum dos dois perfis.). Sobre o filme, temos um terrorzinho padrão, recheadão de clichês, com alguns sustos forçados e nada mais do que isso. Quem não for muito exigente e se contentar apenas com isso, vai se divertir numa boa com filme que nem fede, nem cheira, nem tem nada à acrescentar ao gênero do terror.



Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

2 comentários:

  1. Assisti Birdman, é um bom filme, com alguns trechos meio chatos e um final esquisito. Acho um exagero concorrer a tantos Oscar.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Pois é, vivemos numa época de tanta mesmices que qualquer filme que traga um pouquinho de novidade já empolga a crítica e os membros da Academia. Birdman e Boyhood são dois bons exemplos desta triste realidade. Não são filmes ruins, muito pelo contrário, mas, convenhamos que em ambos a empolgação exagerada da crítica e dos membros da Academia é visível.

      Excluir