domingo, 7 de dezembro de 2014

RECORDAR É REVER: UM TIRA DA PESADA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. 

Um Tira da Pesada (Beverly Hills Cop).
Produção estadunidense de 1984.

Direção: Martin Brest

Elenco: Eddie Murphy, Judge Reinhold, John Ashton, Paul Reiser, James Russo, Lisa Elibacher, Ronny Cox, Steven Berkoff, Bronson Pinchot, Damon Wayans, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) e em home vídeo (VHS).

Cotação

Nota: 10,0.  

Sinopse: O policial de Detroit Axel Forley (Murphy) vai até Los Angeles, precisamente o chiquérrimo bairro de Beverly Hills para investigar a morte de um velho amigo (Russo). No decorrer da investigação, Forley iria causar muitas confusões, dando um trabalhão e tanto para os policiais locais, Billy (Reinhold) e Taggart (Ashton), responsáveis em tomar conta de Forley e segurar a onda do figuraça policial.

Comentários: Puta que pariu, jurava que já tinha comentado este clássico oitentista aqui no blog. Passou batido mesmo. Mas, antes tarde do que nunca. Faltam palavras para descrever um filmaço tão fodástico quanto este. Tudo é perfeito neste filme que lançou em definitivo Eddie Murphy, que até então era um coadjuvante que roubava a cena em 48 Horas, seu filme de estreia, e em Trocando as Bolas, ambos também clássicos oitentistas. A começar pelo roteiro excepcional, muito bem escrito, com um dos enredos mais bem desenvolvidos da história, a edição excepcional que nos presenteia com fodásticas e inesquecíveis sequências de ação, a trilha sonora pop de primeira que deu ainda mais ritmo ao filme e um diretor super-competente que, espantosamente, não vingou, dirigindo apenas outros quarto longas (os aclamados Perfume de Mulher e Encontro Marcado, e o malhado Contato de Risco, com Ben Affleck e Jennifer Lopez).

Além de tudo isso, o grande destaque, sem sombra de dúvida, é Eddie Murphy, que simplesmente dar um show de atuação e nos diverte, improvisando em boa parte das suas falas, numa das melhores atuações de sua carreira. Curiosamente, o papel era para ser de Sylvester Stallone, mas, o eterno Rambo foi tão mala exigente na mudança do roteiro, que acabou sendo cortado. Outro que quase pegou o papel era o galã da época Mickey Rouke. Sorte de Murphy e, principalmente, da sétima arte, pois hoje, impossível de imaginar o filme sem o seu espetáculo de atuação, que inclusive contagiou todo o elenco, já que todos estão afiadíssimos. A química é perfeita entre o astro e seus parceiros de direto, os impagáveis Judge Reinhold e John Ashton, e com Bronson Pichot (conhecido por estrelar um seriado que por aqui ganhou um horrível título de Primo Cruzado), gerando sequências hilárias inesquecíveis.

Enfim, com todos esses ingredientes, Um Tira da Pesada é um filmaço excepcional, divertidíssimo e inesquecível que, por mais que assistamos infinitas vezes, impossível não rir das mesma piadas e torcer pelo fodão linguarudo Axe Forley. Uma verdadeira obra-prima da sétima. Merecidamente, fez e ainda faz até hoje, um enorme sucesso. Obviamente, acabou ganhando duas continuações (depois de muitos rumores, parece que, finalmente, uma quarta sairá, talvez em 2016), todas inferiores, simplesmente, porque deram azar de serem sequências de um filmaço tão fodástico. 


A primeira foi em 1987, dirigida pelo saudoso Tony Scott (21/06/1944 - 19/08/2012), recém saído do mega-sucesso Top Gun. Na trama, Axel Forley volta a Los Angeles para investigar uma quadrilha que está metendo o terror na cidade, e meteu bala no chefe de polícia e amigo Bogomil (Cox). Mais uma vez, Forley coloca a cidade de pernas para o ar, contando com a ajuda dos figuraças Taggart e Billy, este ainda mais porra-louca e hilário. Com um orçamento consideravelmente maior, Um Tira da Pesada II não chega a ser um filme ruim, já que tem um bom roteiro, ritmo frenético de ação, trilha sonora legal. O problema é que deu azar de ser continuação de um filmaço tão fodástico. Mesmo assim, diverte bastante.


Em 1994, dez anos após o original, chega Um Tira da Pesada III, diga-se de passagem, continuação bastante tardia para os padrões hollywoodianos, já que os dois primeiros filmes arrebentaram nas bilheterias. Desta vez Forley volta a Los Angeles após seu chefe, o inspetor Todd (Gilbert R. Hill) ser assassinado, passando boa parte do tempo no parque de diversão WonderWold (o mesmo do clássico Férias Frustradas), pois tudo leva a crer que o assassino trabalha lá. Considerado pela crítica e pelos fãs como o mais fraco da trilogia, o filme dar um descontão na porradaria, chegando em alguns momentos ser infantilizado. Particularmente, não acho o filme tão ruim assim, e até ligeiramente superior ao seu antecessor. Mas, como este, também apanha feio do original. Se de fato sair o quarto filme, vamos ser se dar uma melhorada, apesar que, dificilmente, irá conseguir o feito de superar o original.

Um Tira da Pesada II (Beverly Hills Cop II).
Produção estadunidense de 1987.

Direção: Tony Scott.

ElencoEddie Murphy, Judge Reinhold, John Ashton, Jüngen Prochnow, Ronny Cox, Brigitte Nielsen, Paul Reiser, Bronson Pinchot, Chris Rock, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) e em home vídeo (VHS).

Cotação

Nota: 7,0.  

Sinopse e Comentáriosno decorrer da postagem. 


Um Tira da Pesada III (Beverly Hills Cop III).
Produção estadunidense de 1993.

Direção: John Landis.

ElencoEddie Murphy, Judge Reinhold, John Saxon, Hector Elizondo, Theresa Randle, Jon Tenney, Bronson Pinchot, Joe Dante, George Lucas, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) e em home vídeo (VHS).

Cotação

Nota: 7,5.  

Sinopse e Comentários: no decorrer da postagem. 

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 


 
Damon Wayans no comecinho da carreira em pequena sequência do primeiro filme.
Ponta de futuro astro do seriado Eu, a Patroa e as Crianças

No segundo filme é a vez do iniciante Chris Rock fazer uma ponta. 

 
Mantendo a tradição dos figurantes famosos, no
terceiro filme é o genial George Lucas que faz uma ponta de luxo.

 
Trailer do filme original.

 
Trailer do segundo filme.

 
Trailer do terceiro filme.

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