domingo, 18 de maio de 2014

EMBALANDO O SÁBADO COM SESSÃO TRIPLA DE CINEMA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco.  

Praia do Futuro.
Produção brasileira de 2014.

Direção: Karim Aïnouz.

Elenco: Wagner Moura, Jesuíta Barbosa, Clemens Schick, Sophie Charlotte, Sabine Timoteo, Nataly Rocha, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 7 do Complexo Cinesystem Maceió em 17 de maio de 2014.

Cotação

Nota: 2,0.  

Sinopse: O filme se divide em três partes: Na primeira (O abraço do afogado), na Praia do Futuro, no Ceará, Donato (Moura) é um competente e corajoso salva-vidas, admirado por seu irmão caçula, Ayrton (Barbosa). Numa missão de rotina, Donato acaba não obtendo êxito ao tentar salvar um gringo e acaba se envolvendo com Konrad (Schick), amigo do defunto. Na segunda (Um herói partido ao meio) Donato parte para a Alemanha com Konrad a passeio e fica no dilema, se volta a sua terra ou fica por lá. Na terceira parte (Um fantasma que fala alemão), anos depois, Ayrton (Barbosa) chega a Berlin, para encontrar Donato e acertar contas com ele. 

Comentários: Capitão Nascimento sendo enrabado e o viadinho do lixo Tatuagem como um cara durão. De fato, o ator vive da diversidade de personagens. Praia do Futuro ousa em colocar Wagner Moura, um ícone do nosso cinema na pele de um homossexual nada afetado, mas, em desnecessárias cenas constrangedoras de viadagem e nudez explícita. Um desafio e tanto para Moura que, como sempre, dar um show de atuação, só que não brilha só, já que Jesuíta Barbosa, na terceira e última parte do filme rouba a cena, chegando a proeza de em alguns momentos ofuscar o eterno Capitão Nascimento. O grande problema do filme é justamente o péssimo roteiro com história baixo-astral, nada atrativa e sem profundidade, que, só ganha algum interesse justamente na terceira e última parte, já que nas outras duas, sobram as citadas desnecessárias cenas de viadagem e nudez, inclusive frontal (ninguém merece sair de casa, ir ao cinema para ver os paus de Moura e do alemão seu companheiro de cena). Só não leva um zero bem redondinho pois é salvo pelas excelentes atuações de Moura e Barbosa, e pela terceira parte que realmente é legalzinho.   



Do Lado de Fora.
Produção brasileira de 2013.

Direção: Alexandre Carvalho.

Elenco: Marcelo Airoldi, André Bankoff, Luis Fernando Vaz, Mauricio Evanns, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 8 do Complexo Cinesystem Maceió em 17 de maio de 2014.

Cotação

Nota: 2,0.  

Sinopse: Dois adolescentes viadinhos, Rodrigo (Evanns) e Mauro (Vaz), vão animadíssimos pela primeira vez a parada gay de São Paulo, com o tio Vicente (Airoldi), que também é viado. Ao voltar do evento, o trio presencia Roger (Bankoff), que é casado, pai de um filho e com a esposa está grávida, sofrendo uma agressão homofóbica. O trio o socorre e ficam amigos. Após o episódio, os quatro amigos fazem um pacto de saírem do armário em um ano. Algo que não será fácil para nenhum deles, já que cada um tem que encarar seus próprios problemas.

Comentários: Coincidentemente ou não, apenas uma semana após a parada gay de São Paulo, chegam dois filmes nacionais que, cada um ao seu modo, abordam o tema da homossexualidade. O problema deste filme, vendido enganosamente como comédia costumeira à brasileira, é ser exageradamente panfletário, o que acaba prejudicando no desenrolar da história, já que o roteiro preocupa-se tanto em colocar os homossexuais como coitadinhos, apelando para beijos e sarrinhos e ainda exagerando na dose de afetação do personagem de Luiz Fernando Vaz, que chega a ser caricato e irritante numa clara tentativa de forçar o riso no público, que acaba esquecendo o principal que é criar uma boa história e caprichar nas piadas, estas, inexistentes no filme. As péssimas atuações só prejudicam ainda mais o filme que fica apenas na boa intenção e perde uma boa oportunidade de atrair atenção de forma divertida para a causa gay. Enfim, outro filminho nacional que poderia não ter existido.




Godzilla (Godzilla).
Produção estadunidense de 2014.

Direção: Gareth Edwards.

Elenco: Aaron Taylor-Johnson, Bryan Cranston, Ken Watanabe, Elizabeth Olsen, Sally Hawkins, Juliette Binoche, David Strathaim, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 3 do Complexo Cinesystem Maceió em 17 de maio de 2014.

Cotação

Nota: 7,5.  

Sinopse: O casal Joe (Cranston) e Sandra Brody (Binoche) trabalha numa usina nuclear no Japão, quando ocorre um incidente aparentemente natural, vitimando Sandra, Quinze anos depois, o filho do casal, Ford (Taylor-Johnson) é um militar do exército dos Estados Unidos que acaba de chegar do serviço, quando recebe uma ligação do consulado que Joe foi preso no Japão, por invadir o local do acidente, em busca de respostas. Ford vai ao Japão e solta o pai. Mesmo contra a gosto, Joe convence Ford de voltar ao local, onde eles descobrirão que o perigo é maior do que eles imaginavam.

Comentários: Há sessenta anos atrás, o cinema japonês lançou ao mundo o primeiro Godzilla. A partir daí, surgiu um fenômeno pop que vem atravessando gerações, gerando lucros financeiros através de produtos, algo que o cinema hollywoodiano é expert no assunto. Obviamente, de olho em faturar ainda mais, Hollywood também pegou carona no calango gigante, lançando dois blockbusters. O primeiro, bastante malhado pela crítica e pelo público, mas, que praticamente, não acho tão ruim, apesar de fazerem tanto mistério antes do lançamento sobre como seria o monstro, o que acabou frustrando quando nos deparamos com ele, dirigido pelo mestre em mega-produções sobre gigantescas catástrofes Roland Emmerich e esta nova super-produção que acaba de estrear nos cinemas brasileiros. A nova versão tem uma enorme vantagem em cima da produção de Emmerich justamente por ter um roteiro um pouco melhor que resgata o clima nostálgico do largatão, com direito ao mesmo sair na porrada contra dois monstros. Poderia ter sido melhor, mas, em compensação, não deixa de ser um bom filme divertido, envolvente e empolgante. Vale a pena conferir.



Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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