sexta-feira, 17 de maio de 2013

NADA DE FELOMENAL.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco.  

Giovanni Improtta.
Produção brasileira de 2011.

Direção: José  Wilker. 

Elenco: José Wilker, Andéa Beltrão, Othon Bastos, Milton Gonçalves, Hugo Carvana, Thelmo Fernandes, Gregório Duvivier, Jô Soares, Paulo Goulart, André Mattos, Cristina Pereira, Carlos Diegues, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 04 do Complexo Kinoplex Maceió em 17 de maio de 2013.

Cotação

Nota: 6,5

Sinopse: Tudo que o bicheiro carioca Giovanni Improtta (Wilker) mais deseja é a ascensão social, doidinho tanto para entrar na cúpula, formada pelos maiores contravertores do Rio de Janeiro, como para um clube high society. Giovanni tem sua grande chance de entrar para a cúpula com a morte de um membro, e justamente no momento onde a organização está fazendo um acordo com o Governo, para faturar com a liberação dos cassinos. Como é mais sujo do que pau de galinheiro, o cara não é bem-vindo nem mesmo na cúpula e terá que se virá nos trinta para fazer parte tanto do seleto grupo como do afrescalhado clube elitizado.

Comentários: Em 2008, José Wilker roubou a cena na novela Senhora do Destino como o figuraça bicheiro Giovanni, o que o motivou a levar para as telonas a adaptação o livro do personagem escrito por Aguinaldo Silva, autor da novela. Depois de muitos empecilhos o personagem finalmente chega as telonas, fazendo o talentoso ator tirar seu cabaço como diretor, como diria Giovani. Wilker declarou que não pretendia fazer um filme engraçado, mas, uma crítica irônica as safadezas do nosso país. E nesse ponto, o filme acerta em cheio, pois está recheado de ferrenhas críticas  ao jeitinho brasileiro, da figura do contravertor personagem, passando por banqueiro ladrão, policiais corruptos, pastor e verador ladrão, entre outros. Mas, erra feio no quesito comédia, com poucas piadas engraçadas, em boa parte nas palavras ditas pelo figuraça bicheiro ignorante, que Wilker interpreta de forma competente,uma piada repetida exaustivamente, e, principalmente, por ser desnecessariamente longo demais, o que acaba tornando o filme, a partir da segunda metade um pouco enfadonhho. Em síntese, o ditado "antes tarde do que nunca" por pouco não seria válido para este filme, tardio demais em relação a aparição "felomenal" do personagem na novela global, que só se segura graças ao carisma de Wilker.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo. 



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