quarta-feira, 13 de março de 2013

OZ, VERSÕES BLACK POWER E CEARENSE.

É inegável que o filme O Mágico de Oz, de 1939, é melhor e insuperável versão do clássico conto escritor pelo americano L. Frank Baum (15 de maio 1856 - 06 de maio de 1919). Até o presente momento, as várias versões, seja em filmes, animações, séries animadas e peças teatrais conseguiram superar a obra-prima dirigida em sua maioria e finalizada por Victor Fleming (antes, outros dois diretores iniciaram o projeto e pularam fora no decorrer das filmagens) e estrelada pela saudosa Judy Garland. Curiosamente, existem duas versões para o conto, que apesar de estarem longe de serem fiéis, são as mais interessantes e divertidas. Vejamos agora os comentários deste blogueiro para cada uma delas.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco.    

O Mágico Inesquecível (The Wiz).
Produção estadunidense de 1978.

Direção: Sidney Lumet.

Elenco: Diana Ross, Michael Jackson, Richard Pryor, Nipsey Russell, Ted Ross, Lena Home, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo).

Conceito

Nota9,0.   

SinopseDorothy (Ross) é uma professor de 24 anos que nunca saiu do Harlem, bairro onde vive, que após ser atingida por um forte tornado vai parar, junto com o seu cãozinho Totó no mundo encantado de Oz. Na sua jornada em busca no reino encantado, contará com a parceria de um espantalho feito de lixo (Jackson), que deseja ter um cérebro, um homem de lata (Russell), que deseja um coração e um leão covarde (Ross), que deseja ter coragem.

ComentáriosDirigido pelo competente Lumet e escrito pelo imprevisível Joel Schumacher, esta tosca versão black power do clássico conto, estrelada pelos astros da música Diana Ross e Michael Jackson (29 de agosto de 1958 - 25 de junho de 2009) e contando no elenco com o impagável e saudoso comediante Richard Pryor (01 de dezembro de 1940 - 10 de dezembro de 2005), é muito bem realizada, com ótimos números musicais e uma atuação elogiadíssima do pop star Michael Jackson (só assistir o filme na versão dublada, por isso, a falta de afirmação com exatidão sobre a atuação interpretativa do saudoso ícone da música). Mesmo assim, o filme foi um fiasco nas bilheterias e hoje, lamentavelmente, é mais um dos ótimos filmes das antigas que andam pegando poeira nos porões das emissoras televisivas brasileiras. Não chega ser uma obra-prima como o clássico de 1939, mas, é um pequeno tesouro da sétima arte que merece ser descoberto. 

 
Filme é encontrado por aqui, com o 
tosco título O Feiticeiro



Os Trapalhões e o Mágico de Oróz.
Produção brasileira de 1984.

Direção: Victor Lustosa e Dedé Santana.

Elenco: Renato Aragão, Dedé Santana, Mussum, Zacarias, Arnaud Rodrigues, José Dumont, Maurício do Valle, Xuxa, Toni Tornado, Roberto Guilherme, entre outros.

Blogueiro assistiu no saudoso Cinema São Luiz (Maceió) e na TV aberta (Globo).

Conceito

Nota10,0

Sinopse: Parodia dos nossos queridos e saudosos Os Trapalhões ao clássico O Mágico de Oz. Três amigos, Didi (Aragão), Soró (Rodrigues) e Tatu (Dumont) fogem da seca e vão parar na pequena cidade de Oroz, comandada por um tirano coronel (Valle), que controla o fornecimento de água, em troca de seu próprio favorecimento. Didi, junto com o espantalho (Zacarias), o homem-barrl (Mussum) e o frouxo delegado Leão (Dedé), partem da cidade, com o objetivo de  trazerem água para a cidade e acabar com a tirania do insensível coronel.

Comentários: Uma coisa ninguém pode negar dos saudosos Os Trapalhões é que os caras eram feras em arrancar nossas gargalhadas sem esforço nenhum. E no sub-gênero da paródia eles arrebentavam. Esta paródia bobinha ao Mágico de Oz é sem dúvida um dos melhores filmes estrelado pelo saudoso grupo. O filme tem um roteiro interessante, com ótimas piadas, uma trilha com músicas bonitinhas mas toscas demais, e atuações impagáveis do quarteto e também do saudoso comediante Arnaud Rodrigues, que arranca gargalhadas sem nenhum esforço como o figuraça Soró, personagem que, se eu não me engano, ele encarnou numa novela das seis global. Até mesmo a presença da pé-frio Xuxa (sua presença em filmes do quarteto, junto com Angélica e Gugu Liberato, foram nos piores filmes da trupe), tiram brilho deste filmaço divertido e inesquecível, que marcou o retorno com chave de ouro, após uma  breve separação que o grupo teve. Outra joia rara, que atualmente anda sumida das telinhas nacionais, que merece ser descoberta, vista e revista. 

 
Filme completo para você curtir esta divertida paródia
do saudoso grupo Os Trapalhões.


Rick Pinheiro.
Cinéfilo.


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