segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

A VOLTA DO BOM E VELHO HERÓI DE AÇÃO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco.       

Duro de Matar - Um Bom Dia para Morrer. (A Good Day to Die Hard).
Produção estadunidense de 2013.

Direção: John Moore.

Elenco: Bruce Willis, Jai Courtney, Sebastian Koch, Mary Elizabeth Winstead, Yuliya Snigir, Cole Hauser, Pavel Lynchnikoff, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 1 do Complexo Kinoplex Maceió, em 25 de fevereiro de 2013

Conceito 

Nota: 9,0.  

Sinopse: Ao saber que seu filho Jack (Courtney) está encrencado na Rússia, prestes a ir a julgamento por assassinar um mafioso local, o policial de Nova York John McCLane (Willis) vai até o país, ver o que pode fazer pelo filho que não ver há anos. Lá, acaba, mais uma vez, estando no lugar e na hora errada, encarando outro grupo terrorista que quer detonar com Yuri Komorov (Koch), um preso político que está sendo julgado, junto com Jack, e que tem um dossiê que pode ferrar com o candidato a presidência do país Chagarín (Sergei Kolesnikov). John descobre que seu filho na verdade é um agente da CIA, com a missão de proteger Yuri. Pai e filho terão que deixar suas diferenças de lado para proteger o figurão, detonar a bandidagem e salvar o dia.

Comentários: Em 1988, quando heróis anabolizados, caladões e praticamente indestrutíveis interpretados por Sylvester Stallone e Arnold Schwarzenegger reinavam absolutos nas telonas, eis que surge Bruce Wills, até então um dos protagonistas do seriado televisivo A Gata e o Rato, e seu personagem mais fodástico, o policial John McClane, um herói carismático, com muito bom humor, bom de briga e até certo ponto, gente como a gente, já que terminou o filme todo fodido, derramando cachoeira de sangue (característica que o personagem foi perdendo ao longo da franquia), mas, com força suficiente para jogar de um prédio de quarenta andares o chefão dos terroristas. Vinte e cinco anos se passaram desde que eu era pivetão e assistir na tela do saudoso cinema São Luiz o primeiro Duro de Matar, e a mesma empolgação inicial em ver Willis em ação como McClane continua inabalável, assim como o herói que mesmo com o passar do tempo e quatro filmes na bagagem (apenas o quarto filme não assistir nas telonas) continua fodão. O novo Duro de Matar chega com vários desafios, entre eles, o de manter o mesmo alto nível dos demais filmes da franquia, todos excepcionais. 


Duro de Matar - Um Bom Dia para Morrer (detestei este tosco título a la filmes do James Bond) conseguiu. Tem ação eletrizante, sequências mirabolantes e barulhentas bem ao gosto dos fãs do gênero, e um Willis cada vez mais hilário e a vontade no personagem,  responsável mais uma vez por tiradas hilárias. O novato Courtney (o cara só deu as caras nas telonras recentemente em o Jack Reacher - O Último Tiro) não fica atrás, pega o pique de Willis e rende com ele uma boa parceria, com um ótimo entrosamento. O único problema do filme é justamente o seu roteiro que, apesar de seguir à regra dos filmes anteriores em servir de mera desculpa para McClane botar para foder, tem diversos furos, o principal deles, em ofertar uns vilões sem o mesmo brilho de seus antecessores, principalmente, dos três primeiros filmes. O resultado é o filme mais fraco da franquia. Mesmo assim, em se tratando de uma das melhores franquias da história do cinemão entretenimento, é um filmaço divertido e empolgante, que com certeza vale a pena ser visto e revisto várias vezes. Yippee-ki-yay!

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.




Confira também os comentários dos outros filmes da franquia em: http://blogdorickpinheiro.blogspot.com.br/2012/08/quadrilogia-dura-de-ser-superada.html .

2 comentários:

  1. Sempre gostei dos filmes do Bruce Willis, mas acho que ele começou a seguir a linha do Seagal, Van Damme e outros atores de filminho classe C. Acho que já em 2011 e 2012 vi uns 8 filmes do Bruce Willis.

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  2. Na questão número de filme, tenho que concordar com você, em comparação ao gorducho e canastrão Seagal (Van Damme não faz tanto filmes assim). Mas, não é de hoje que Willis sempre fez um montão de filme, um atrás do outro. Desde dos anos 90, parece que o cara quer bater o número de filmes do chinês Jackie Chan e do nosso saudoso Wilson Grey, que chegou a figurar no Guiness Book como ator que mais vezes deu a cara nas telonas (não sei se o recorde ainda é dele).

    Evidente que quantidade não é sinônimo de qualidade, nem aqui, nem na China, muito menos em Hollywood. Mas, ao menos, os filmes de Willis ainda são infinitamente melhores que os de Nicolas Cage, outro astro hollywoodiano que emenda um filme atrás do outro, e que segue a cartilha de Seagal, tanto no número de filmes ruins como na canastrice ao extremo (o talento promissor de outrora simplesmente ligou o piloto automático e não atua há anos).

    Ah, e em 2013, tem mais Willis, no mínimo, em cinco filmes que chegam as telonas por aqui (fora os que são lançados diretamente em vídeo, que sequer sabemos que existem estes filmes até o seu lançamento), e que na maioria, prometem ser ótimos filmes(G.I Joe: Retaliação, Sin City 2, RED 2).

    Se cuidem Wilson Grey e Jackie Chan! Willis e Cage estão no páreo para entrar no Guiness. E nós aqui, para comentarmos seus filmes, seja elogiando os bons trabalhos, seja metendo o pau nas merdas que vierem a fazer. Né parceiro?

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