quinta-feira, 9 de agosto de 2012

TÃO ASSUSTADOR QUANDO O ORIGINAL.

Com ritmo mais alucinante, remake de A Morte Pede Carona consegue ser tão bom quanto o original.

Particularmente acredito que o investimento mais arriscado da indústria cinematográfica seja as refilmagens. Afinal, a maioria são filmes que fizeram grande sucesso junto ao público, portanto, obras que por si só, para a grande maioria, são intocáveis. O fato é que são pouquíssimas refilmagens que conseguem ser tão boas quanto os originais e raramente melhores. A Morte Pede Carona, de 2007, refilmagem do clássico homônimo do suspense road-movie estrelado por Rutger Hauer e C. Thomas Howell, que acabou de ser exibido na telinha da Record, é uma dessas exceções a regra. O roteiro do novo filme é praticamente idêntico ao original, mas, com algumas tímidas mudanças. A primeira é que ao invés de um rapaz ser perseguido pelo misterioso e perigoso psicopata John Ryder (imortalizado no original por Hauer e agora interpretado de forma convicente por Sean Bean), desta vez é o jovem casalzinho Grace Andrews (Sophia Bush) e Jim Halsey (Zachary Knighton) ,  que passarão maus bocados após darem carona ao cara.

Produzido pelo especialista em blockbusters Michael Bay, que dirigiu a trilogia Transformers, A Morte Pede Carona mantém todo climão de suspense, com um ritmo de ação um pouco  mais acelerado que o original. Nas atuações, destaque para Bean que mesmo não conseguindo ser tão marcante quanto a brillhante atuação de Hauer no original, não faz feio e cumpre direitinho o papel do psicótico e doentio John Ryder. Em síntese, um remake bem acima da média que mesmo não superando o original, consegue ser tão bom quanto. Nota 8,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.




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