segunda-feira, 20 de agosto de 2012

ARREBENTANDO EM PARIS.

Terceiro filme gringo de Jet Li como protagonista é um thrilley eletrizante, com ação e suspense na dosagem certa.

Um grande diferencial de Jet Li em relação aos seu compatriotas astros de filmes de ação é que ele consegue se dá bem tanto nos filmes produzidos em seu país de origem quanto fora dele, um feito heroíco até agora insuperável, algo que nem mesmo o saudoso Bruce Lee conseguiu (O clássico Operação Dragão é seu único filme gringo). É caso, por exemplo, de Beijo do Dragão, produzido por Luc Besson, contando com lutas fodásticas coreografadas pelo mestre Cory Yuen, que presenteou Li com algumas das melhores sequências de lutas de um filme não chinês. Li arrebenta e dá um show como Liu Jiuan, um policial chinês, enviado a Paris, para ajudar numa força tarefa em parceria com a polícia chinês, para prender um chefão do tráfico chinês. Só que o cara é traído justamente pelo inspertor Richard (Tcheky Karyo), que além de matar o tal chefão, incrimina Liu. Numa cidade que desconhece, o tampinha chinês luta não somente para sobreviver da perseguição implacável de Richard e sua gangue de policiais corruptos, contando com a ajuda da norte-americana Jéssica, prostituta ex-viciada por Richard.

Beijo do Dragão é um thriley muito bem conduzido, que prende a  nossa atenção do começo ao fim, graças a um ótimo roteiro, que dosa perfeitamente ação e o suspense, e as excelentes sequências de ação a la Jason Statham, e até uma a la Bruce Lee, onde o tampinha encara uma academia inteira e a usar uma bola de sinuca, num chute espetacular. Li simplesmente dá um show, nas melhores sequências de lutas de sua carreira. Em síntese, um filmaço envolvente e empolgante que não somente figura entre os melhores filmes gringos do ator, como também entre os melhores de sua carreira. Para ser visto e revisto. Nota 9,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.



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