sexta-feira, 6 de julho de 2012

RECORDAR É REVER: RISCO TOTAL.

Depois do fiasco em duas comédias, Stallone dar a volta por cima num filmaço de ação de primeira.

Hoje, meu astro hollywoodiano favorito Sylvester Stallone está completando mais um ano de vida. E para homenageá-lo, passo a comentar um dos seus melhores trabalhos, responsável por reerguer sua  carreira nos começo dos anos 90, depois de duas tentativas fustradas de seguir os passos do seu rival de telas Arnold Shwarzenegger, se aventurando no gênero da comédia (o chatinho e quase sem graça Oscar - Minha Filha Quer Casar, e na engraçadinha e divertida Pare! Senão Mamãe Atira.). Em Risco Total, de 1993, Stallone vive Gabe Walker, um alpinista de um grupo de salvamento que após um acidente fatal com a namorada de seu melhor amigo Hal Tucker (Michael Rooker, ótimo), chuta o pau da barraca e vai embora. Meses depois, ele volta para tentar convencer sua namorada Jessie (a lindinha Janine Turner) a ir embora com ele, mas, acaba indo ajudar seu ex-amigo, que ainda tá puto da vida com ele, a resgatar um grupo de pessoas. O que Gabe e Hal descobrem é que na verdade, o grupo é formado por uma perigosa quadrilha, liderada pelo frio e calculista Eric Qualen (John Ligthow, roubando cena num show de interpretação), que acabou de realizar um ousado assalto em pleno ar. Os dois alpinistas-socorristas terão que deixar suas diferenças pessoais e lutarem contra os perigosos bandidos, para sobreviverem.

Dirigido por Renny Harlin, o mesmo que havia nos presenteado com o filmaço Duro de Matar 2, o filme tem um enredo muito bem desenvolvido, que prende a nossa atenção do começo ao fim, e nos empolga bastante. Com excelentes sequências de ação recheadas com uma trilha memorável e atuações razoáveis de um elenco competente, Risco Total é um  filmaço de ação e aventura empolgante, disparado não somente um dos melhores do gênero, como também da filmografia tanto de Harlin como de Stallone. Uma pena que seja mais um que sofre com o descaso dos programadores televisivos do nosso país que insiste em deixar mais um filmaço de primeira pegando poeira nos porões de suas respectivas emissoras. Empolgante, divertido e memorável, um filme para ser visto e revisto. Recomendado para quem curte muita ação e aventura, com uma dosagem certa de suspense e que não apela para a violência gratuita. E como seu tudo isso não bastasse, o filme ainda tem um dos melhores trailers da história do cinema, como você pode conferir logo abaixo. Nota 10,0 infinitas vezes. Imperdível!


Curiosamente, Stallone e Harlin voltam a parceria em 2001, com o menosprezado por muitos Alta Velocidade, filme que de vez em quando pinta na tela do SBT e de alguns canais por assinatura, onde o eterno Rocky Balboa interpreta um piloto de fórmula Indy que sai da aposentadoria e volta às pistas para ajudar um jovem piloto promissor, mas com temperamento forte. Um filme com um roteiro regular, mas, que diverte e empolga, graças as ótimas sequências de ação, com direito a sequências reais de corrida, e com o piloto brasileiro Maurício Gugelmin. Apesar de perder feio para Risco TotalAlta Velocidade tem seus méritos e consegue agradar e empolgar. Nota 9,0.


Rick Pinheiro.
Cinéfilo. 

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