terça-feira, 17 de janeiro de 2012

ESPIONAGEM À MODA ANTIGA.

Filmes.
Espionagem à moda antiga.

Um dos lançamentos nos cinemas brasileiros do último fim de semana, o filme  de espionagem O Espião que Sabia Demais, estrelado por Gary Oldman, não chegou em nenhuma das salas alagoanas. Ainda bem que o filme já se encontra na grande rede, onde eu acabei de assistir, gratuitamente, na tela do meu notebook. O filme se passa em 1973, em plena guerra fria e Oldman interpreta George Smiley, um espião inglês que é obrigado a sair da aposentadoria para descobrir quem é o agente duplo da sua organização, após a morte misteriosa do seu ex-Chefe Control (John Hurt), justamente quando o mesmo tinha buscava descobrir quem é o traidor. Todos ao seu redor são suspeitos de ser o tal agente duplo, mas descobrir quem é não será mais fácil, já que todos são espiões de elite da rainha.

O filme tem um premissa interessante e ousa em resgatar o climão de conspiração e suspense dos filmes antigos de espionagem, numa época em que filmes deste sub-gênero se tornaram filmes de ação em ritmo frenético (A trilogia Bourne e os filmes de 007 dos anos 90 para cá são bons exemplos.). Particularmente, curto também um filme de espionagem à moda antiga com enredo intrigante,e quase sem ação. Sinto saudades de produções deste tipo, dos tempos que James Bond era interpretado por ótimos atores de verdade (leia-se Sean Connery e Roger Moore, este último o meu 007 favorito) e tinha enredos inteligentes. O problema é que O Espião que Sabia Demais é um filme chatíssimo, lento, tedioso, no ponto morto e arrastado demais. Salva-se apenas as ótimas atuações de um elenco afiadíssimo, em especial Oldman, que brilha como protagonista.

Em síntese, um filme chato e enfadonho que só ganha nota 2,0 deste blogueiro apenas pelas ótimas atuações do seu elenco afiado e pela boa intenção em resgatar o climão dos verdadeiros e clássicos filmes de espionagem. Pena que ficou só na intenção. Ainda bem que o filme ainda não chegou por aqui, pois ficaria muito chateado em gastar dinheiro assistindo esta bosta entediante (já basta as quase duas horas que gastei). Recomendado apenas para quem sofre de insônia e para a crítica que só elogiou este filme tão chato.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.


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